Na última semana, os olhos dos adeptos da Liga Portuguesa foram cativados por dois jogadores que transcendem as cores dos clubes que representam: João Neves e Viktor Gyokeres. Enquanto o português João Neves conquistou um lugar no onze inicial de Roger Schmidt, o sueco Viktor Gyokeres demonstrou rapidamente por que o Sporting o procurou no passado. Ambos jogadores não só emocionam em campo, mas também fora dele, sendo exemplos de luta e perseverança.
O treinador Rúben Amorim destacou a influência de ambos, afirmando que Gyokeres não é apenas um ídolo para os sportinguistas. A atitude e o desempenho desses jogadores têm sido elogiados não só pelos adeptos dos seus clubes, mas também por espectadores neutros. A possível saída deles no final da época deixará o campeonato português mais pobre, incapaz de os reter, semelhante ao que aconteceu com Di María no passado.
A recente onda de solidariedade em torno do luto pela mãe de João Neves ilustra a sua influência e caráter. A determinação de Neves em continuar a jogar mesmo após uma perda tão significativa é digna de admiração. Este comportamento lembra o jovem Cristiano Ronaldo, que também jogou após a morte do pai em 2006 e desde então deixou a sua marca no futebol mundial.
Em meio a essas reflexões, surge a necessidade de valorizar e reconhecer a contribuição de jogadores como João Neves e Viktor Gyokeres para o futebol português, independentemente das cores que representam. A sua presença no campeonato nacional é um privilégio que pode não durar muito tempo, à medida que o seu talento atrai atenção internacional.