O destino colocou Rúben Amorim novamente diante de um relvado sintético. O sorteio europeu determinou que o Sporting enfrentará o Young Boys, campeão suíço, no Stade de Suisse, onde o relvado é artificial. Essa não é uma boa notícia para o treinador leonino, que já teve experiências negativas em campos sintéticos.
Construído em 2005 para substituir o antigo Estádio Wankdorf, o Stade de Suisse teve sua relva natural substituída por relvado artificial em 2007, devido ao desgaste causado pelos jogos de hóquei de campo. Desde então, o estádio tem sido palco de muitos jogos do Young Boys e da seleção suíça.
Apesar disso, Amorim não se sente tranquilo em relação ao relvado sintético, como deixou claro em suas declarações antes do jogo contra o SC Braga. Ele mostrou preocupação com a preparação e recuperação de seus jogadores, reconhecendo os riscos desse tipo de campo.
Como jogador, Amorim teve sua carreira afetada por lesões e conhece bem os contratempos que podem surgir em campos sintéticos. Em agosto de 2014, quando ainda jogava pelo Benfica, ele sofreu uma grave lesão no joelho direito durante uma partida contra o Boavista, disputada no Estádio do Bessa, também com relvado sintético.
Amorim rompeu o ligamento cruzado anterior e ficou afastado dos gramados por quase seis meses, perdendo 46 jogos. Essa lesão marcou sua carreira e acabou contribuindo para sua aposentadoria precoce aos 31 anos.
Por isso, é compreensível a apreensão de Amorim em relação ao jogo contra o Young Boys. Ele sabe muito bem os riscos envolvidos e está trabalhando para garantir a preparação e recuperação adequadas dos seus jogadores.