Passavam poucos minutos das 17h00 quando os adeptos que circundavam o Municipal de Famalicão perceberam que não havia, ainda, hora para a abertura de portas. A falta de policiamento motivou uma reunião de emergência entre os clubes e a Liga, levantando a possibilidade de adiar o jogo para outro dia.
Na sequência dos contínuos protestos da PSP e da GNR por melhores condições, nomeadamente um subsídio de risco equivalente ao da Polícia Judiciária, a LPFP teve que pedir o destacamento de forças de segurança de outras unidades, a maioria do Comando do Porto, para garantir as condições necessárias para o início do jogo.
O jogo entre Famalicão e Sporting acabou por começar uma hora mais tarde, às 19h00, devido à falta de agentes da PSP para supervisionar o encontro.
Apesar do transtorno causado às equipas e adeptos, a LPFP reforça a importância de assegurar a proteção de todos os envolvidos e lamenta a situação.
No entanto, a falta de policiamento não foi um caso isolado. Outros jogos, como o FC Porto-Rio Ave, o Benfica-Gil Vicente e o Sp. Braga-Moreirense, também podem sofrer constrangimentos devido aos protestos das forças de segurança.
As partes envolvidas estão a trabalhar para antecipar e prevenir eventuais problemas nos outros jogos que estão na mira do protesto.