O prêmio The Best, organizado pela FIFA, é um dos mais prestigiosos do futebol mundial. Com votos de treinadores e jogadores, espera-se que a premiação seja justa e imparcial. No entanto, a recente vitória de Lionel Messi na última edição levantou questionamentos sobre a capacidade de alguns votantes de entenderem as diretrizes.
Em uma entrevista recente, Roberto Martínez, selecionador de Portugal, admitiu que não compreendeu corretamente as instruções para a votação. Segundo a FIFA, os votos deveriam levar em consideração o desempenho dos jogadores no período entre 19 de dezembro de 2022 e 20 de agosto de 2023, inclusive.
No entanto, Martínez parece ter interpretado de forma equivocada as diretrizes. Ao tentar explicar a vitória de Messi (que ele colocou em 3º lugar em sua votação), o técnico destacou a importância do Mundial de 2022 e justificou sua escolha pelo croata Brozovic, citando a competição realizada no Catar.
A confusão de Martínez não foi um caso isolado. De acordo com as informações, Messi e Haaland ficaram empatados na votação, o que significa que apenas algumas escolhas equivocadas poderiam mudar o resultado final.
A FIFA acredita que a participação de treinadores e jogadores na votação aumenta a credibilidade do prêmio The Best. No entanto, casos como o de Martínez levantam questionamentos sobre a adequação desses votantes. É necessário repensar quem deve ter o direito de votar, para garantir que o resultado final seja justo e represente verdadeiramente o melhor do futebol mundial.