Decisão da Justiça Europeia sobre Superliga não valida a competição, diz Miguel Poiares Maduro

  1. A decisão do TJUE impede a FIFA e a UEFA de proibirem atletas e clubes de participarem em competições privadas
  2. A decisão não valida, autoriza ou ratifica a Superliga
  3. O tribunal identificou problemas na forma como as organizações desportivas se organizam e exercem seus poderes de regulação
  4. É necessário ter regras claras, transparentes e objetivas, além de mecanismos de controlo independente
  5. A nova proposta de competição da Superliga inclui 64 clubes no masculino e 32 clubes no feminino

Miguel Poiares Maduro, em entrevista à agência Lusa, afirmou que a decisão do TJUE é positiva por tornar claro que a FIFA e a UEFA não podem usar o poder que detêm de forma discriminatória e não transparente. No entanto, ele ressaltou que a decisão não valida, autoriza ou ratifica a Superliga. A competição proposta em abril de 2021 foi travada pelas entidades do futebol. Maduro explicou que o tribunal identificou problemas na forma como as organizações desportivas se organizam e exercem seus poderes de regulação da atividade desportiva. Ele enfatizou a necessidade de regras claras, transparentes e objetivas, além de mecanismos de controlo independente dentro das próprias estruturas das entidades.

O advogado também mencionou que a decisão permite que os tribunais nacionais avaliem a adequação de projetos de competições desportivas concorrentes, como a Liga dos Campeões da UEFA. Maduro destacou a importância de satisfazer os consumidores e garantir um ambiente competitivo saudável no futebol.

Apesar da decisão do TJUE, a Superliga não foi validada e continua enfrentando oposição. O Real Madrid e o FC Barcelona são os únicos clubes fundadores do projeto original que ainda estão envolvidos na proposta de uma nova competição europeia aberta, com um modelo que inclui 64 clubes no masculino e 32 clubes no feminino.

O Sporting Clube de Portugal também se pronunciou sobre a decisão do TJUE, defendendo a existência de ligas domésticas e um modelo de competições europeias democrático, alicerçado em critérios de transparência e meritocracia.

Reconstruir o futebol português: Uma visão para 2025

  1. «Esse futebol não pode ser apenas o reflexo de um espetáculo, mas uma escola de valores.»
  2. «Um futebol que, ao plantar os seus pés na terra, não esquece o coração que bate em cada adepto.»
  3. «Os espetáculos só serão melhores e as competições mais equilibradas se a justiça desportiva funcionar, se os regulamentos forem claros e se todos os agentes agirem com o espírito desportivo que tanto apregoam.»
  4. «o talento, e não os interesses obscuros, sejam o motor do jogo, onde o desequilíbrio crónico entre grandes e pequenos dê lugar a uma competição que honre o mérito e não as desigualdades estruturais»

Samu, a nova referência goleadora do FC Porto

  1. Samu leva 16 golos nos primeiros 20 jogos pelo FC Porto
  2. Samu é o segundo melhor marcador do campeonato com 11 golos
  3. Jackson Martínez e Radamel Falcao são os únicos a terem tido melhor registo nos primeiros 20 jogos
  4. Samu só tem 20 anos, enquanto Hulk, Falcao e Jackson tinham entre 24 e 28 na melhor época

Natal no Estádio da Luz

  1. É uma pena que nem todos os adeptos do Benfica possam visitar o Estádio da Luz na véspera do Natal
  2. Há poucas coincidências mais felizes do que jogar em casa no dia 23 de dezembro, com o estádio cheio e uma baliza escancarada para o primeiro lugar da liga
  3. Alguém conhece outra família no mundo, repito, no mundo, que tenha juntado sessenta mil quinhentos e setenta e dois membros numa noite fria de dezembro, num estádio de futebol que às vezes aquece