Nas redes sociais, especialmente no ‘X’, têm surgido várias queixas por parte dos sportinguistas sobre a atuação da PSP. Segundo relatos partilhados, o incidente teve lugar no cruzamento da Alameda das Linhas de Torres com a Rua António Stromp e envolveu confrontos entre adeptos e a polícia.
Um dos relatos é feito pela conta de 'A Turma do Fisgas', que descreve o momento: "Eu estava com estas pessoas do vídeo em festa 5 minutos antes até que alguém manda um petardo para a estrada onde estava um rapaz de mota, mais do que identificado e conhecido. Ele sai da mota tira o capacete e dá um soco num miúdo. A Polícia e bem agarrou os dois e levou-os. Continuou a festa até que os valentões de cara tapada começam a formar e toda a gente começou a pedir calma aos mesmos e em menos de nada começam com tiros de bala de borracha e a varrer tudo o que apanhavam sem qualquer sentido ou proporcionalidade".
A PSP, através do seu comissário Artur Serafim, alega que teve de intervir devido aos adeptos do Sporting que estavam a arremessar cadeiras e pedras contra os polícias. Sobre o incidente, Artur Serafim afirmou: "O que aconteceu foi que os adeptos do Sporting que ali se encontravam começaram a arremessar cadeiras e pedras contra os polícias e houve necessidade de uma intervenção".
No final do clássico, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP emitiu um comunicado onde referiu que foram levantados 16 autos, sendo 8 por posse e/ou deflagração de artigo de pirotecnia e 8 por motivos diversos. A PSP reforçou o apelo para que todos os intervenientes nos eventos desportivos contribuam para o fair play e evitem comportamentos violentos e hostis.
Esta polémica continua a gerar discussão entre os adeptos do Sporting, com muitos a questionar a atuação da PSP no incidente antes do clássico.