De acordo com o relatório divulgado pelo Transfer Matching System (TMS) da FIFA, os clubes portugueses pagaram um total de 807 milhões de euros em serviços de intermediação em transferências de jogadores. Isso representa um aumento de 42,5% em comparação com o ano anterior. Os clubes ingleses lideraram a lista dos mais gastadores, com uma despesa de 256,5 milhões de euros em intermediação.
O relatório destaca que 15,1% das contratações feitas pelos clubes portugueses envolveram intermediação. Além disso, 22,3% das vendas também tiveram a participação de intermediários. Isso mostra que a intermediação desempenha um papel crucial nas movimentações do mercado de transferências em Portugal.
É importante ressaltar que esses números se referem apenas à intermediação paga a agentes de clubes em transferências internacionais, excluindo as transferências dentro do país e outros serviços prestados por empresários de jogadores.
Além disso, o relatório apresenta uma novidade: o futebol feminino também foi incluído nas estatísticas pela primeira vez, com um total de cerca de 1,2 milhões de euros gastos em intermediação.
Esses números refletem a importância cada vez maior da intermediação no futebol moderno. Com o aumento das transferências e dos valores envolvidos, os clubes contam com os serviços de intermediários para facilitar as negociações e garantir o sucesso das transações.
No entanto, é importante que as entidades reguladoras estejam atentas para garantir a transparência e a ética nessas transações. A intermediação deve ser vista como uma ferramenta útil, mas também deve ser regulamentada para evitar abusos e garantir que os interesses dos jogadores e dos clubes sejam protegidos.