Equipa açoriana é a «surpresa do campeonato», diz Bruno Pinheiro
O Gil Vicente desloca-se na sexta-feira aos Açores para defrontar o Santa Clara, numa partida que promete ser um desafio complicado para os gilistas. Na conferência de imprensa de antevisão, o treinador Bruno Pinheiro mostrou-se cauteloso perante a equipa açoriana, que considera a «surpresa do campeonato», elogiando a sua organização defensiva e destacando a importância do avançado Gabriel Silva no sucesso do adversário.
Acho que o Santa Clara é uma equipa que não arrisca muito. Mantém-se coesa durante os 90 minutos, joga muito no erro do adversário e tem sido eficaz a capitalizar esses erros, com o Gabriel a fazer a diferença, seja a marcar ou a criar oportunidades. Estamos à espera de uma equipa muito organizada defensivamente, referiu Bruno Pinheiro, destacando o desafio que o Gil Vicente terá pela frente.
Equipa gilista procura manter o bom momento
O técnico gilista salientou que a sua equipa tem vindo a melhorar e espera continuar o bom momento, depois de duas vitórias consecutivas, uma para o campeonato [3-0 ao Estrela da Amadora] e outra para a Taça de Portugal [2-0 ao Belenenses]. Ainda assim, Pinheiro reconheceu que nem tudo foi perfeito nos últimos jogos.
Se olharmos para os resultados, sim, as vitórias são boas, mas as exibições nem tanto. Já fizemos jogos muito melhores. Os adversários têm-se fechado mais e isso exige mais paciência e inteligência da nossa parte. Estamos num processo de aprendizagem para lidar com este tipo de jogos, explicou.
Relvado dos Açores é um desafio a vencer
Sobre as dificuldades específicas que a equipa encontrará nos Açores, Bruno Pinheiro destacou o estado do relvado e a necessidade de manter a calma:
O relvado do Santa Clara não é dos melhores da liga, isso pode tornar o jogo mais lento e menos bonito. Precisamos de estar preparados mentalmente para isso, para um jogo menos fluído, mas onde o foco tem de ser total. O importante é ganhar.
Jogadores menos mediáticos são essenciais
Bruno Pinheiro também falou sobre a importância de jogadores menos mediáticos na equipa, como Jesús Castillo e Santi García, que têm ajudado a equilibrar o plantel em momentos difíceis, especialmente com as lesões e saídas recentes.
O Castillo tem sido fundamental na posição 6 desde que o Mori [Gbane] se lesionou e o Santi também tem ocupado bem o lugar que o Maxime Dominguez deixou. São jogadores que, embora não apareçam tanto nos números, são essenciais para o equilíbrio da equipa, concluiu.