Aderllan Santos destaca descida e subida como maior desafio da sua carreira

  1. Aderllan Santos considera a descida de divisão e subsequente subida do Rio Ave como o maior desafio da sua carreira
  2. O defesa-central decidiu permanecer no clube por se sentir acarinhado pelos adeptos, equipa técnica e direção
  3. Antes de chegar ao Rio Ave, Santos jogou no Trofense e no SC Braga, onde teve uma fácil adaptação a Portugal
  4. Aderllan Santos é um dos capitães da equipa do Rio Ave e tem uma boa relação com os jogadores mais jovens
  5. O defesa-central destaca a importância de participar na vida dos jovens jogadores e dar-lhes conselhos
  6. Aderllan Santos revelou que está feliz no Rio Ave e sente-se em casa no clube

Aderllan Santos, defesa-central do Rio Ave, concedeu uma entrevista ao clube onde abordou o seu percurso e os motivos que o levaram a permanecer no clube após a descida à Segunda Liga em 2021. Santos, de 34 anos, chegou ao Rio Ave em 2019 e desde então tem sido uma das figuras do clube, tendo já disputado 159 partidas pelos vila-condenses.

Ao falar sobre a sua decisão de ficar no clube após a descida de divisão, Santos afirmou: "Senti-me acarinhado, principalmente pelo clube. O maior desafio da minha carreira foi descer de divisão e tentar subir novamente. Foi muito difícil. Por vezes as pessoas não dão ênfase à conquista, ao título de campeão, que foi muito difícil. Fiquei pelo grupo, pelo treinador, pela direção, e pelos adeptos que pediram a minha permanência".

Antes de chegar ao Rio Ave, Aderllan Santos já tinha jogado em Portugal ao serviço do Trofense e do SC Braga. O defesa brasileiro revelou que a sua adaptação a Portugal foi fácil, especialmente devido ao apoio recebido no Trofense: "O pessoal do Trofense ajudou-me bastante na adaptação. Até hoje tenho uma ligação com a Trofa, passo lá quase todas as semanas. Tenho lá amigos que me ajudaram muito. Sempre gostei de comunicar, de falar com as pessoas".

Como um dos capitães da equipa do Rio Ave, Aderllan Santos destacou a sua relação com os jogadores mais jovens: "Eles ouvem o que querem, são como os filhos. Mas escutam, às vezes param. Principalmente o Costinha, que agora é um jogador 'top', chegou aqui e não sabia sequer falar (risos). Também o Jorge (Karseladze), o Ventura, o próprio Fábio Ronaldo. Eu costumo dizer que não fiz nada, só dou conselhos e a qualidade está neles".

Aderllan Santos mencionou também a sua evolução como jogador e a importância de ajudar os jovens: "Sou mais experiente, participo mais nas conversas entre o grupo de capitães, e ajudo mais os jovens. Antes, estava mais no meu canto e não gostava muito de opinar, e isso não era tão bom. Acho que participar na vida dos mais jovens, e poder dar-lhes conselhos é das melhores coisas que se pode ter. Sou sempre um jovem e quero sempre aprender. Por vezes nem percebo que sou mais velho do que eles, sou tão 'criança' que perco um pouco a noção do tempo", confessou.

Aderllan Santos concluiu a entrevista destacando a sua ligação ao clube: "Estou feliz aqui no Rio Ave. Até parece que sou daqui há muitos anos. É uma satisfação muito grande estar num clube que me acolheu tão bem e onde consigo mostrar o meu valor".

O episódio completo da entrevista está disponível no canal de YouTube do Rio Ave FC.

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  4. O treinador destaca o trabalho da direção do Boavista para resolver os impedimentos de inscrição