O Rio Ave prescindiu dos serviços de Luís Freire após uma série de resultados insatisfatórios na presente edição da I Liga. O técnico, que celebra hoje o seu 39.º aniversário, deixa o clube de Vila do Conde na 14.ª posição da classificação, com apenas 9 pontos conquistados em 10 jornadas.
Segundo apurou o Desporto ao Minuto, a direção do clube «perdeu a paciência face ao contexto atual da crise de resultados» e chegou a um acordo com Luís Freire para a rescisão do contrato.
Regresso à I Liga e período de limitações
Luís Freire chegou ao Rio Ave em 2021/22 e logo na sua primeira época conseguiu guiar a equipa de volta à elite do futebol português. No entanto, nos dois anos seguintes, o técnico enfrentou um período particularmente desafiante, uma vez que o clube «não podia inscrever novos jogadores, por imposição da FIFA».
Nesta temporada, Luís Freire passou a trabalhar com 18 novos atletas no plantel, alguns deles «impostos pela SAD do Rio Ave». Ainda assim, conseguiu manter a equipa na I Liga, com um registo de 2 vitórias, 3 empates e 5 derrotas.
Segundo treinador com mais jogos na história do Rio Ave
Apesar da saída, Luís Freire deixa o Rio Ave com uma marca importante na história do clube. O técnico é o segundo treinador com mais jogos no comando da equipa, ficando apenas atrás de Rúben Amorim, que está de saída para o Manchester United.
«Luís Freire já não é o treinador do Rio Ave, depois de ter chegado a acordo com o emblema de Vila do Conde para a rescisão do contrato», confirmou o Maisfutebol. O clube já se encontra no mercado à procura do novo técnico, que deverá ser anunciado em breve.
Confrontos com os primeiros classificados
Um dos aspetos a salientar no percurso de Luís Freire no Rio Ave é o facto de a equipa ter enfrentado os quatro primeiros classificados da I Liga (Sporting, FC Porto, Benfica e Sporting de Braga) sempre na condição de visitante. Nestes jogos, o Rio Ave sofreu quatro derrotas.
Apesar desta série negativa, o técnico conseguiu um feito importante na época passada: «ficou sensivelmente um ano sem permitir que nenhum adversário sorrisse nos Arcos».