DCIAP arquiva caso de suspeita de viciação de resultado no Feirense-Rio Ave de 2017
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O DCIAP arquivou o caso de alegada viciação de resultado no jogo Feirense-Rio Ave de 2017.
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Quatro futebolistas do Rio Ave - Cássio, Marcelo, Roderick Miranda e Nadjack - eram os principais suspeitos.
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Após quase sete anos de investigação, o DCIAP concluiu que não existiam indícios de manipulação do resultado.
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Não foram encontrados movimentos bancários que ligassem os apostadores aos jogadores, funcionários ou dirigentes do Rio Ave.
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O jogo entre o Feirense e o Rio Ave levantou suspeitas, o que levou à suspensão das apostas no jogo Placard.
O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) anunciou o arquivamento do caso de alegada viciação de resultado no jogo entre o Feirense e o Rio Ave, disputado em 6 de fevereiro de 2017. Neste processo, quatro futebolistas da equipa de Vila do Conde - Cássio, Marcelo, Roderick Miranda e Nadjack - eram suspeitos de se terem deixado corromper para influenciar o resultado do jogo.
No entanto, após uma investigação que durou cerca de sete anos, o DCIAP concluiu que não existiam indícios de que os jogadores tenham condicionado o seu desempenho para obter um resultado manipulado. Segundo o comunicado do DCIAP, "dos elementos recolhidos não resultam indícios de que qualquer um destes jogadores (ou outros) tenham condicionado o seu desempenho no jogo em causa à obtenção de um resultado manipulado que correspondesse, de forma deliberada, ao sentido das ditas apostas".
O advogado de Cássio, o guarda-redes brasileiro que estava entre os suspeitos, emitiu um comunicado congratulando-se com o arquivamento do caso: "Estou satisfeito que a justiça tenha sido feita e que o bom nome do meu cliente tenha sido restabelecido. Apesar da atuação profundamente lenta das autoridades, o resultado final demonstra que não havia qualquer fundamento nas acusações contra Cássio e os outros jogadores".
Na altura, o jogo entre o Feirense e o Rio Ave levantou suspeitas, o que levou à suspensão das apostas no jogo Placard. O Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia justificou a decisão devido ao "volume atípico de apostas registado e ao risco financeiro envolvido". No entanto, a investigação do DCIAP não encontrou qualquer movimento bancário que relacionasse os apostadores aos jogadores, funcionários ou dirigentes do Rio Ave.
Com o arquivamento deste caso, o DCIAP encerra uma investigação que durou vários anos e que gerou grande expectativa no futebol português. A conclusão de que não existem indícios de viciação de resultado é uma boa notícia para o Rio Ave e os jogadores envolvidos, que viram o seu bom nome ser questionado durante todo este processo.
