“Aquilo que nós estamos a tentar fazer é reunir o máximo de informação possível para, depois, apresentar aos sócios, porque, no final do dia, serão sempre os sócios a decidir qual o caminho que o Marítimo deve seguir”
, explicou o presidente do Marítimo, Carlos André Gomes, à margem de uma cerimónia de homenagem para associados com 25 anos de filiação ao emblema madeirense, no Estádio do Marítimo, no Funchal. Carlos André Gomes explicou que é necessário acompanhar os novos tempos, em que os clubes são geridos por “empresas profissionais e organizadas”
, admitindo que essa é uma decisão necessária para ajudar o Marítimo a dar o salto
e voltar ao primeiro escalão do futebol em Portugal.
“Eu não quero vender a SAD do Marítimo. Mas entre aquilo que eu quer e aquilo que é a possibilidade, eu tenho de optar por aquilo que é possível. Para sermos competitivos, temos de acompanhar os tempos e dar esse passo em frente, seguir e profissionalizar”
, notou. O presidente do Marítimo referiu ainda que as conversas com potenciais parceiros abrandaram nos últimos dias, após a marcação de uma Assembleia Geral (AG), agendada para 27 de março, com o objetivo de votar a destituição da atual direção. “Quando existe esta instabilidade, é mais normal que as pessoas, pelo menos, se resguardem um pouco para perceber o que é que vai acontecer”
, confidenciou.