Presidente do Marítimo admite venda da SAD perante necessidade de profissionalização

  1. Marítimo precisa de profissionalização para voltar à I Liga
  2. Assembleia Geral marcada para 27 de março para destituir direção atual
  3. Presidente admite venda da SAD como opção para profissionalizar o clube
  4. Conversas com potenciais parceiros abrandaram devido à instabilidade

“Aquilo que nós estamos a tentar fazer é reunir o máximo de informação possível para, depois, apresentar aos sócios, porque, no final do dia, serão sempre os sócios a decidir qual o caminho que o Marítimo deve seguir”, explicou o presidente do Marítimo, Carlos André Gomes, à margem de uma cerimónia de homenagem para associados com 25 anos de filiação ao emblema madeirense, no Estádio do Marítimo, no Funchal. Carlos André Gomes explicou que é necessário acompanhar os novos tempos, em que os clubes são geridos por “empresas profissionais e organizadas”, admitindo que essa é uma decisão necessária para ajudar o Marítimo a dar o salto e voltar ao primeiro escalão do futebol em Portugal.

“Eu não quero vender a SAD do Marítimo. Mas entre aquilo que eu quer e aquilo que é a possibilidade, eu tenho de optar por aquilo que é possível. Para sermos competitivos, temos de acompanhar os tempos e dar esse passo em frente, seguir e profissionalizar”, notou. O presidente do Marítimo referiu ainda que as conversas com potenciais parceiros abrandaram nos últimos dias, após a marcação de uma Assembleia Geral (AG), agendada para 27 de março, com o objetivo de votar a destituição da atual direção. “Quando existe esta instabilidade, é mais normal que as pessoas, pelo menos, se resguardem um pouco para perceber o que é que vai acontecer”, confidenciou.