Legado de um profissional exemplar
O futebolista internacional português Ukra faz parte da história do Rio Ave, afirmou esta sexta-feira o treinador Luís Freire, elogiando o legado e a conduta do avançado, que revelou na quarta-feira estar prestes a terminar a sua carreira. «Acho que toda a gente sabe aquilo que o Ukra é, mas não o sente tanto como nós. É um profissional de excelência, que treina no limite, com dores e, às vezes, em sacrifício», vincou Freire.
Ukra, um símbolo do Rio Ave
Luís Freire considerou que «se o Rio Ave atingiu os seus objetivos nos últimos três anos, num período até um pouco difícil da sua história, é muito por causa de futebolistas como o Ukra». «Ele tem um lugar no mais alto patamar da história do clube, seja pelo que mostrou quando jogava muito, fazia golos e foi para grandes clubes, mas também pelo que faz agora sem jogar tanto», disse.
Oportunidade de se despedir a brilhar
Apesar de colocar o «interesse coletivo à frente do individual», Luís Freire adiantou que o extremo «terá a oportunidade de voltar a jogar e de acabar a época com uma recordação bonita», numa altura em que é o sétimo jogador com mais jogos de sempre pelo Rio Ave. «Não há ninguém igual a ninguém. Agora, penso que Ukra não deixará de estar no futebol português e de ser uma presença marcante, mesmo no Rio Ave. Vejo o exemplo e o legado que ele está a deixar e que terá de ser seguido por outros», pontuou.
Objetivos para o final da época
A semana tem sido de felicidade para os vila-condenses, que selaram a manutenção na jornada anterior. «Agora, queremos fazer melhor do que na época anterior, sabendo que é mais uma ambição do que uma obrigação e há uma pressão positiva», referiu Luís Freire. O treinador quer ainda dilatar o recorde vigente de invencibilidade vila-condense na I Liga, que dura há 10 jogos, ser a defesa com menos golos sofridos na segunda volta e atingir a primeira vitória fora na prova.
Responsabilidade na reta final
«Queremos ser muito sérios, porque, além do Portimonense, estão outras equipas na luta [pela fuga à despromoção]. Sabemos que temos essa responsabilidade, na perspetiva de sermos competitivos e de conseguirmos dar o melhor para vencer o jogo», concluiu o técnico do Rio Ave.