O treinador do Portimonense, José Mota, expressou a sua discordância em relação ao tempo de compensação dado pelo árbitro no encontro contra o Vitória de Guimarães. Mota considera que a sua equipa poderia ter saído de Guimarães com os três pontos, lamentando a forma como o jogo se desenrolou nos minutos finais.
José Mota analisou a partida, destacando a primeira parte dominante da sua equipa: «Sabíamos que o Vitória é uma equipa agressiva no bom sentido e conseguimos gerir isso da melhor maneira. A primeira parte foi claramente nossa, na qual estivemos muito bem. Não foram só 45 minutos, mas sim 53.» Mota também apontou a falta de eficácia nas saídas de bola e a vulnerabilidade em lances de bola parada que resultaram no golo sofrido pelo Portimonense.
O treinador do Portimonense mostrou desagrado com o tempo de compensação atribuído: «16 minutos de descontos, como é que isto acontece sempre com a equipa menos forte e voltamos a sofrer golo nesse período. É por ter mais pessoas no estádio? Que mantenham o critério, em desvantagem nunca tive oito minutos em lado nenhum.» Mota enfatizou a importância da imparcialidade do árbitro em relação ao tempo de compensação, independentemente do resultado do jogo.
José Mota também abordou as questões de perda de tempo durante o jogo, defendendo que a compensação deve ser aplicada de forma equitativa: «Só digo que quando o resultado não estiver a meu favor que o árbitro faça os 16 minutos. Não estou a pedir nada, só digo que tem de ser para todos.»