Amorim concentrado no bicampeonato e em dedicá-lo a Nuno Santos
Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo da Taça da Liga com o Nacional, Rúben Amorim foi questionado sobre um possível interesse do Manchester United, que esta segunda-feira despediu Erik ten Hag. No entanto, o treinador do Sporting recusou-se a comentar o seu futuro, afirmando apenas que tem «muito orgulho em ser treinador do Sporting, apenas isso».
Amorim está concentrado em conquistar o bicampeonato nacional de futebol e dedicá-lo a Nuno Santos, ala do Sporting que sofreu uma rotura do tendão rotuliano do joelho direito no jogo com o Famalicão e deve perder o resto da época. «Queremos ganhar por tudo. Pelos nossos adeptos, pelo clube, pela importância que tem, porque há 70 anos que não se ganha um bicampeonato, mas, obviamente, nós queremos dar essa alegria ao Nuno [Santos]», indicou o treinador.
Nuno Santos acredita que ainda pode jogar os últimos jogos da época
Segundo Amorim, Nuno Santos acredita que ainda conseguirá «chegar aos últimos dois jogos da época», o que se deve ao facto de ser «muito resiliente». «Sinto que ele às vezes tinha dores e queria sempre jogar, é inacreditável. Esse espírito vai estar sempre lá e faz-nos muita falta. Ele deve ser operado hoje, vai correr tudo bem e vamos seguir em frente», desabafou o técnico.
Amorim terá de rodar o plantel para colmatar a ausência de Nuno Santos
Na ausência do ala-esquerdo, Amorim vai «ter de rodar muitos jogadores», mas reconheceu que «Maxi [Araújo] é claramente o jogador que pode fazer aquela posição» e afirmou que não pensou em ir ao mercado de transferências «porque ainda está longe» e, também, porque tem «soluções dentro do plantel». Nesse sentido, recordou que «às vezes» utiliza «[Geovany] Quenda e Geny [Catamo] naquela posição» e revelou que João Simões, médio da equipa B, de 17 anos, «já está a trabalhar» com o plantel principal e «também pode jogar lá no corredor porque é muito inteligente».
«Temos algumas ideias, vamos ver se funciona. Agora, o Nuno Santos tem números incríveis. E tem o espírito, isso é difícil de substituir. Vamos olhar para as soluções que temos e vamos sobreviver, digamos assim, no dia a dia», desabafou o treinador.