Os treinadores de várias equipas da Liga têm demonstrado um claro desejo de vitória e um compromisso contido com a qualidade do seu trabalho nas últimas semanas, à medida que se aproximam da oitava jornada do campeonato. Tiago Margarido, técnico do Nacional, é um exemplo disso. Ele enfatizou que a sua equipa está determinada a conquistar a primeira vitória em casa da temporada. “Queremos muito ganhar para dar esse prémio aos nossos adeptos, mas sei que eles também reconhecem a forma como nos temos exibido e a materialização de pontos que temos conseguido fora de casa, portanto, acredito que vamos ter um super apoio.”
No entanto, Margarido não subestima a dificuldade do adversário. Ele afirmou que o Moreirense é “uma equipa muito forte, tanto ao nível coletivo como individual,” notando que, ao longo das primeiras sete jornadas, se posicionou como o primeiro classificado depois dos três ‘grandes’. Essa análise revela a preocupação com a resistência que a sua equipa poderá enfrentar em campo.
Otimismo de Vasco Matos
Por outro lado, Vasco Matos, do Santa Clara, também trouxe otimismo ao seu discurso. Após uma derrota recente, o treinador expressou confiança na capacidade da sua equipa para reagir positivamente. “Este grupo já nos mostrou, ao longo do tempo, que dá grandes respostas. E acredito que vamos continuar a fazê-lo. A equipa está a trabalhar bem, está a querer melhorar.” Matos sublinhou que a equipa se mostra focada e assim pretende voltar às vitórias.
No que se refere à capacidade do seu elenco, Matos destacou que, “Somos a sexta equipa que mais grandes oportunidades de golo cria. Obviamente que acredito que vamos melhorar nesse capítulo.” Essa autoconfiança indica uma abordagem estratégica ao jogo que se aproxima, procurando garantir uma performance robusta frente ao V. Guimarães.
Desafios para Luís Pinto
Falando no V. Guimarães, Luís Pinto, técnico da equipa, também tinha seus próprios desafios para enfrentar. Após uma derrota contra o Alverca, ele destacou a necessidade de uma resposta forte. “Temos muito potencial na equipa. Aquilo que nos causa mais revolta e frustração tem a ver com a incapacidade em sermos consistentes.” A ênfase de Pinto na consistência sugere que a equipa deve aproveitar as lições da derrota para se reforçar em campo.
Pinto não desmerece a qualidade do Santa Clara, que é gerido por um treinador com um conceito bem definido. “Além da qualidade e da organização que apresenta, com pragmatismo nos momentos ofensivos, [o Santa Clara] está perfeitamente identificado com a ideia do Vasco, com aquilo que lhes trouxe sucesso no passado recente.” Neste contexto, ambos os treinadores reconhecem a seriedade do desafio que terão pela frente.