A partida entre Vitória de Guimarães e Arouca terminou em empate (1-1) no Estádio D. Afonso Henriques. O treinador do Vitória, Luís Pinto, não poupou nas suas declarações após o jogo, iniciando por falar da entrada da sua equipa: “Entrámos bem, a querer demonstrar aquilo que queríamos, a vitória. Temos de conseguir fazer com que melhore.” Reconheceu ainda que a equipa precisava de trabalhar para responder melhor diante da adversidade, especialmente após sofrer um golo. “Temos de conseguir trabalhar o facto de sofrer um golo na segunda vez em que o Arouca vai à nossa baliza. Fomos um bocadinho ‘abaixo’”, disse Luís Pinto.
Analisando o desempenho, o técnico referiu que ainda há espaço para melhorias. “Voltámos a ver o filme do jogo anterior [derrota com o Moreirense, 2-0]. Temos de melhorar essa questão e de responder de forma mais assertiva. Apesar de não ter sido um jogo tão mau como em Moreira, notou-se o receio da equipa na segunda parte.” Este receio pareceu ser o tema central da sua análise, onde enfatizou a necessidade de uma mentalidade mais forte entre os seus jogadores.
Desempenho e Melhoria da Equipa
Luís Pinto também se mostrou satisfeito com a performance de alguns jogadores, sublinhando: “Gostei bastante [do Gonçalo Nogueira e do Miguel Nogueira]. Deram passos firmes para serem titulares no próximo jogo novamente. Não podemos ter três jogos em que não temos o rendimento esperado e não fazer alterações na equipa.” Assim, as mudanças feitas no onze foram uma resposta necessária à falta de rendimento da equipa, conforme destacou o treinador.
O técnico enfatizou a importância de criar uma mentalidade vencedora entre os jogadores novos. “Ninguém pode aceitar o Vitória sem saber a exigência do clube. Temos de continuar muito crentes e fortes no nosso processo. Precisamos de incutir o que é ‘ser Vitória’ aos novos jogadores.” Ele também comentou sobre a paragem nas competições, acreditando que poderia ser benéfica para criar laços entre os jogadores. “Acredito que [a paragem] seja benéfica para criarmos ligações. O ser humano está sempre antes do treinador e do jogador.”, afirmou.
