Luís Pinto analisa derrota do Vitória contra o FC Porto

  1. Derrota por 3-0 contra o FC Porto
  2. Luís Pinto fala sobre eficácia
  3. Necessidade de aprender com a derrota
  4. Integrar novos jogadores como Ndoye

Após a derrota por 3-0 frente ao FC Porto, o treinador Luís Pinto partilhou as suas impressões sobre a partida numa entrevista. Começou por apontar que, até certo ponto, a sua equipa esteve bem, mas faltou-lhes um elemento crucial: “Em certa parte, o FC Porto conseguiu ter sucesso na pressão sempre que encontrávamos os espaços e colocávamos o jogo no meio-campo ofensivo. Faltou-nos aproximação à baliza contrária. Sofremos dois golos muito cedo quando tínhamos oportunidades para marcar. Isso tornou o jogo difícil.” A falta de eficácia foi uma preocupação central para Pinto, que reconheceu que a entrada na segunda parte trouxe uma ligeira melhoria, afirmando: “Acima de tudo, mostrámos sentimento de crença e de que o jogo estava em aberto. Tivemos a bola, mas não fomos agressivos e perigosos. É um jogo que nos vai dar ensinamentos para a época. Nos níveis de agressividade, isso foi notório. Não é que as faltas ganhem jogos, mas o FC Porto ganhou o dobro dos duelos. Nesse aspeto, jogámos em parte bem, mas com pouca agressividade.”

Na conferência de imprensa seguinte ao jogo, Pinto reforçou a ideia da pressão elevada do time da casa: “A entrada no jogo foi mais forte da nossa parte, tivemos uma oportunidade logo a começar. Até ao golo, o jogo foi equilibrado. Sentimos a pressão do FC Porto, sabíamos que ia acontecer, mas a equipa estava bem. Simplesmente, foi uma questão de eficácia nesse momento.” Carlos Pinto complementou a sua análise, referindo-se à intensidade demonstrada pelo adversário: “A envolvência do estádio foi forte, tal como a agressividade. O FC Porto fez o dobro das faltas que fizemos, o que demonstra isso mesmo.” O treinador do Vitória destacou a necessidade de aprender com este jogo e de incorporá-lo no desenvolvimento da sua equipa, dizendo: “Temos de pegar nas coisas deste jogo para enriquecer o processo que queremos para a nossa equipa. Este jogo vai dar-nos algumas coisas nesse aspeto. Temos de ter um nível de concentração e de rigor sempre muito altos. Isso fez um bocadinho a diferença, hoje, no resultado.”

Análise da pressão adversária

Pinto também refletiu sobre a preparação da equipa e a relação com o seu novo reforço, Ndoye, enfatizando a importância de integrar novos jogadores. “É um jogador que tem características diferentes das que temos no plantel. Tem a capacidade de atacar a profundidade de uma forma muito interessante e queríamos utilizar essas características neste jogo. Tem também a questão de estar a chegar. Não fez a pré-época e quisemos que sentisse o que é jogar pelo Vitória e a exigência dos nossos adeptos. Jogámos num Dragão entusiasmado e houve muitos momentos em que ouvimos o apoio dos nossos adeptos. É importante transmitir isso aos jogadores que estão a chegar.”

Lições para o futuro

Esta partida será um momento a analisar, com Pinto a apostar na continuidade do crescimento da sua equipa para os próximos desafios do campeonato. A derrota não só mostrou as fraquezas a serem corrigidas, mas também serviu como um passo importante no processo de aprendizagem da equipa. “Cada um destes jogos é uma lição e estamos aqui para aprender e crescer juntos”, disse Pinto, numa nota esperançosa para a época que se avizinha.

Expectativas para os próximos jogos

O treinador do Vitória espera que os resultados da partida contra o FC Porto inspirem a sua equipa a melhorar. “Temos de nos focar no que vem a seguir e utilizar esta experiência para sermos mais fortes”, concluiu. A mensagem de Pinto é clara: a equipa deve absorver os ensinamentos desta derrota para se preparar para os desafios futuros do campeonato, que se avizinha cada vez mais competitivo.

César Peixoto elogia adaptação da equipa na vitória do Gil Vicente na Choupana

  1. Vitória foi muito difícil, num campo tradicionalmente difícil
  2. Hoje, com o vento, a relva seca e um bocadinho alta, era difícil pormos em prática o que queremos
  3. A equipa soube adaptar-se e ser madura, teve uma alma tremenda
  4. Amarrámos a organização, conseguimos suster o Nacional e depois gerir, num jogo que não foi bem jogado. Acabámos por vencer bem, mas podíamos ter feito mais um golo

Gil Vicente inicia I Liga com vitória por 2-0 sobre o Nacional

  1. Gil Vicente venceu o Nacional por 2-0 na Choupana.
  2. Pablo, filho de Pena, marcou o primeiro golo aos 35 minutos.
  3. César Peixoto: “Estivemos sempre muito bem organizados, com uns a trabalhar em função dos outros”.
  4. Gil Vicente já tinha vencido o Nacional por 3-0 no mesmo estádio na época passada.