Humildade competitiva e "fome de vencer" no centro do projeto

Na apresentação do plano estratégico da Candidatura Mais Vitória para o triénio 2025-2028, realizada na noite desta sexta-feira, António Miguel Cardoso, atual presidente e recandidato às eleições de 1 de março, delineou os principais pilares do seu projeto para levar o Vitória de Guimarães "ao próximo nível".

O dirigente realçou a necessidade de o clube ter «humildade competitiva», respeitando os adversários, mas com «muita fome de vencer» e sem «soberba». Cardoso considerou que, apesar dos «últimos três anos» terem ajudado a desenvolver essa postura, «ainda há trabalho por fazer» para que o Vitória possa «quebrar barreiras» e alcançar conquistas à altura da ambição dos sócios e da cidade.

Metas claras e mensuráveis em diversas áreas-chave

No plano estratégico apresentado, a Candidatura Mais Vitória estabelece metas claras e mensuráveis em diversas áreas-chave. No âmbito financeiro, pretende assegurar a sustentabilidade económica, com um fundo patrimonial superior a 75% do ativo, a redução do passivo da SAD e resultados líquidos positivos de forma sustentada.

Ao nível desportivo, a lista de Cardoso coloca entre os objetivos a conquista de um título nacional, equipas com 50% de jogadores formados localmente, a subida da equipa B à Liga 3 e apuramentos consecutivos para as provas europeias. Na formação, além de três novas escolas 'Afonsinhos', é pretendido aumentar o número de atletas e colocar todas as equipas nas fases finais. Metas semelhantes são definidas para o futebol feminino, com a ambição de colocar o Vitória no principal escalão.

Modernização do Estádio D. Afonso Henriques e maior envolvimento dos adeptos

No que diz respeito ao envolvimento dos adeptos, a Candidatura Mais Vitória quer ultrapassar os 40.000 sócios e uma assistência média de 20.000 pessoas por jogo, assim como chegar ao milhão de seguidores nas redes sociais. Está também prevista a modernização do Estádio D. Afonso Henriques, com a melhoria dos sistemas tecnológicos, expansão das áreas corporativas e melhorias no serviço ao adepto.

Por fim, o plano estratégico menciona a criação da Fundação Vitória, para definir missão e objetivos alinhados com os valores do clube, desenvolver estratégias de envolvimento com a comunidade e garantir a preservação do espólio e da história do Vitória de Guimarães.

«Queremos um clube mais forte, financeiramente estável e que honre a sua história enquanto trabalha para um futuro vitorioso», afirmou António Miguel Cardoso, destacando que o plano apresentado representa um «compromisso sério para levar o Vitória ao próximo nível».