Presidente do V. Guimarães confiante na recandidatura
António Miguel Cardoso, o presidente do V. Guimarães, mostrou-se motivado e confiante na sua recandidatura às eleições do clube, que se realizam no próximo dia 1 de março. Em declarações aos jornalistas, Cardoso respondeu às críticas feitas pela lista adversária liderada por Luís Cirilo.
Questionado sobre o seu estado de espírito nesta recandidatura, Cardoso afirmou estar com «muita vontade, muita energia, muita dedicação e alegria também». O dirigente vincou que foram três anos de «muito trabalho» e que, caso os sócios assim o decidam, está «motivado para mais três anos».
Agenda do jogo com o Casa Pia nas eleições
Relativamente às críticas da lista de Luís Cirilo sobre o agendamento do jogo com o Casa Pia para o mesmo dia das eleições, Cardoso explicou que não havia outra opção devido aos compromissos europeus do Vitória na semana seguinte. O presidente realçou que a Liga exigiu que o encontro fosse realizado ao sábado, rejeitando a sugestão inicial de ser durante a tarde desse dia, por considerar que «não fazia sentido absolutamente nenhuma». Cardoso salientou que o importante é «proteger os interesses desportivos do Vitória» e que, com as eleições a terminarem às 19 horas, «mais sócios do Vitória vão votar».
Críticas da lista adversária
Sobre os «ataques» que têm sido feitos pela lista adversária, Cardoso afirmou que não é novidade, pois já acontecia «há três anos», desde que a sua equipa entrou no clube. O presidente do V. Guimarães considerou que, independentemente das suas ações, a lista opositora «diz o contrário».
Quanto às críticas relacionadas com a contratação do médio Beni e o financiamento da SAD do Vitória por parte do detentor da SAD do Casa Pia, Cardoso classificou-as como «ficção», reiterando que a administração tem «uma base de contratação bastante assertiva» e que não pensa «qual é o clube do jogador, nem vamos sequer pensar quem é que nos financiou».
Confrontado com a acusação de fugir ao debate e aos contactos com os sócios, Cardoso garantiu que vai participar num debate na próxima semana e que o seu trabalho ao longo dos últimos três anos «está visto». O presidente apelou à participação dos associados nas eleições, considerando que «é essencial» e que irá «aceitar aquilo que eles digam».