António Miguel Cardoso recandidatou-se à presidência do Vitória de Guimarães

  1. Três anos após ter assumido a presidência do Vitória de Guimarães, António Miguel Cardoso recandidatou-se ao cargo
  2. O clube evoluiu muito nos últimos anos, com melhorias em várias áreas, desde a organização interna, às modalidades, ao futebol feminino, à formação e à parte comercial
  3. O clube enfrentava uma 'situação dramática' quando Cardoso chegou, com um passivo elevado e um orçamento muito superior às receitas
  4. Nos últimos três anos, foi necessário recorrer a financiamentos e vendas de jogadores para dar estabilidade ao clube
  5. O Vitória está agora numa posição diferente no mercado, com a Europa e o mundo a olharem para o clube de outra forma, fruto do trabalho realizado na formação

Três anos após ter assumido a presidência do Vitória de Guimarães, António Miguel Cardoso recandidatou-se ao cargo, convicto de que muito há ainda por fazer para levar o clube a novos patamares.

«Ser presidente e candidato é diferente. Em 2022 candidatei-me e era apenas um associado, agora sou presidente do Vitória. É uma outra posição, uma outra perspetiva e isto faz parte da evolução de cada um de nós», começou por explicar Cardoso, em entrevista ao zerozero.

## O Trabalho Realizado

O dirigente revelou que o que o levou a recandidatar-se foi o trabalho realizado nos últimos três anos e a convicção de que muito está ainda por fazer num clube da dimensão do Vitória. «Estamos convencidos que fizemos muitas coisas boas pelo Vitória, sempre em prol do Vitória. Sempre dissemos que queremos que o Vitória cresça, para um dia quando o entregarmos alguém o encontre melhor do que aquilo que estava quando o encontrámos», afirmou.

Segundo Cardoso, o clube evoluiu muito nos últimos anos, com melhorias em várias áreas, desde a organização interna, às modalidades, ao futebol feminino, à formação e à parte comercial. «A diferença é muito grande para o clube que encontrámos há três anos. Este é o caminho que temos de seguir e que seja connosco. Se não for connosco, que seja com o Luís Cirilo. Que o clube continue em fase de expansão e os sócios contentes», sublinhou.

## Situação Financeira

Quanto à situação financeira, o presidente do Vitória reconhece que o clube enfrentava uma «situação dramática» quando chegou, com um passivo elevado e um orçamento muito superior às receitas. Nos últimos três anos, explica, foi necessário recorrer a financiamentos e vendas de jogadores para dar estabilidade ao clube, algo que já está a dar frutos.

«Sempre fomos honrando os compromissos, pelo menos os mais prementes. Tivemos a necessidade de fazer vendas de jogadores, claro que sim, e tivemos de recorrer a financiamentos. Foi muito difícil dar estabilidade ao clube nestes três anos. Os sócios agora decidirão, mas há obra feita e é impossível um passe de magia para achar que isto está tudo bem», frisou.

## Mercado de Transferências

Quanto ao mercado de transferências, Cardoso admite que nem sempre foi possível vender com valores altos, devido às circunstâncias que o clube atravessava, mas garante que a situação está a inverter-se. «Neste último mercado fomos muito claros. Sabíamos que íamos ter contas negativas em janeiro, porque não fizemos vendas no verão. Queríamos cimentar a nossa posição na Europa, depois do recorde de pontos na época passada. Queríamos qualificar-nos, valorizar os nossos ativos e a marca Vitória. Depois, se tivéssemos de vender em janeiro, assim o faríamos», explicou.

O dirigente garante que o Vitória está agora numa posição diferente no mercado, com a Europa e o mundo a olharem para o clube de outra forma, fruto do trabalho realizado na formação. «O Vitória será sempre um clube vendedor. Se a proposta for boa para o clube e para o atleta, muitas vezes é impossível dizer não. Foi o que aconteceu. Temos de ter a capacidade interna de reorganizar-nos e irmos à procura de talento para sermos mais fortes», referiu.

## Academia e Mini-Estádio

Quanto à academia e ao mini-estádio, Cardoso revela que o clube está numa fase final do processo de negociação com a Câmara Municipal, esperando que a nova academia possa albergar as modalidades e ter dois mini-estádios para a formação e equipa B.

## Equilíbrio Financeiro

Por fim, o presidente do Vitória garante que o clube vai entrar numa fase de equilíbrio financeiro, com o passivo a descer consideravelmente no final deste ano contabilístico, devido às vendas realizadas. «Queremos, também, reestruturar toda a dívida que temos, passar de curto prazo, para médio e longo prazo, aproveitando este clima em que o Vitória SC está um bocadinho mais saudável e as taxas são um bocadinho inferiores. Achamos que estamos a inverter a tendência», concluiu.

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O legado inovador de Manuel Sérgio

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