Legado de Fernando Gomes deve ser mantido, diz candidato
Nuno Lobo, de 47 anos, elogiou o «legado desportivo, organizacional, funcional e infraestrutural» deixado por Fernando Gomes, que lidera a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) desde 2011. No entanto, o advogado considera que «é possível fazer ainda mais» e que a sua candidatura visa dar continuidade à obra do atual presidente, embora com uma liderança diferente.
«Eu tenho dito, muitas vezes, a brincar, que o próximo presidente da FPF tem um grande desafio, mas apenas um, que é não estragar o que Fernando Gomes fez», afirmou Nuno Lobo em entrevista à agência Lusa.
Aproximar o futebol do povo
O candidato explicou que pretende «humanizar mais o futebol» e «trazer o coração para o futebol», percorrendo todo o país para agradecer aos 34.500 dirigentes do futebol português.
«Não temos de capitalizar por gostar ou não, por simpatia ou antipatia, mas por projetos e por equipas (...), agora, há uma coisa que é certa, eu não tenho vergonha de dizer que quero ser a continuidade do Fernando Gomes», concluiu Nuno Lobo.
Confiante na vitória
Apesar de muitos dos seus homólogos das 21 estruturas regionais e distritais terem subscrito a candidatura rival de Pedro Proença, Nuno Lobo acredita que vai ter mais votos do que o antigo árbitro e presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) «nos delegados e nos presidentes das associações».
O candidato da Associação de Futebol de Lisboa (AFL) confia que, «no silêncio da urna», os seus colegas presidentes de associação farão uma avaliação de quem esteve com eles nos últimos 13 anos e o apoiarão.