O Vitória de Guimarães goleou esta segunda-feira o Gil Vicente por 4-0, em jogo a contar para a 12.ª jornada da Liga Betclic. Após o apito final, o treinador dos vimaranenses, Rui Borges, elogiou o jogo ofensivo da sua equipa.
«Estivemos sempre a pressionar»
«Foi um jogo bem conseguido. Estivemos ligados durante os 90 minutos. Tivemos jogo ofensivo, fomos proativos na reação à perda. Mandámos no jogo do início ao fim. É um grande jogo da equipa. Estou feliz pelo que os jogadores fizeram, mas são só três pontos. Sou um treinador muito feliz. Nem éramos os piores quando não ganhámos, nem hoje somos os melhores. Foi um jogo à imagem do Vitória, da equipa técnica, daquilo que o plantel quer ser», começou por analisar Rui Borges na conferência de rescaldo do jogo.
O técnico acrescentou: «Sabia que íamos fazer um bom jogo, mesmo com a viagem ao Cazaquistão. A energia diária é imensa. Estivemos sempre a pressionar. O Gil gosta de valorizar o jogo. Se tivéssemos dado mais espaço, poderíamos ter sentido muitos problemas. Fizemos mais faltas do que o normal. Em nenhum momento deixámos o Gil Vicente pensar. Esta é a equipa que eu quero, mas nem sempre vai ser possível. Quando não jogarmos tão bem, vai ser importante ganhar».
«Trabalhar sobre vitórias é muito melhor»
Rui Borges desvendou ainda o que pede aos seus jogadores: «Trabalhar sobre vitórias é muito melhor. A cara de quem ganha nunca é igual à de quem perde. Se não tivéssemos sido perdulários noutros jogos, poderíamos ter ganhado e ter mais pontos. Estes jogadores estão a crescer, e é normal que ainda não estejam no topo das capacidades. Se estivessem, já estariam em campeonatos superiores. O que lhes peço é para tentarem ser melhores todos os dias. Hoje, foram mais felizes, com muitos golos e baliza a zeros».
A propósito do horário do encontro, Rui Borges pediu valorização para a sua equipa: «Se o jogo fosse a outra hora [mais tardia], acredito que estaria mais gente. É preciso olhar para as equipas que levam mais gente ao estádio, como é a nossa. Se querem estádios cheios, valorizem quem atrai mais gente».
