Bruno Silva, de 26 anos, natural de Braga, é um avançado português que atualmente joga no FK Zhenys, do Cazaquistão. Depois de passar por diversos clubes em Portugal, incluindo três boas temporadas no Vilaverdense, Silva decidiu dar o salto para o estrangeiro no meio desta época.
Apesar do choque inicial com a grande distância e diferença climática, o jogador afirma que a adaptação tem sido boa, especialmente após a chegada de outros compatriotas, João Oliveira e Adílio Santos, que também deixaram o Penafiel para jogar no Cazaquistão.
Europa Conference League: Astana vs Vitória de Guimarães
Agora, com o campeonato doméstico terminado, o FK Zhenys volta a sua atenção para a Liga Conferência, onde enfrentará o Vitória de Guimarães. Embora reconheça que os vimaranenses partem como favoritos, Silva não acredita que o jogo será fácil.
Acho que o Vitória de Guimarães vai ser sempre favorito, mas não vai ser um jogo assim tão fácil. O Astana tem uma equipa muito boa. Não se sagrou campeão, mas é a melhor equipa do campeonato, afirma o avançado português.
Pontos Fortes e Fracos do Astana
Silva destaca a qualidade de alguns jogadores do Astana, como o médio Tomasov, de 37 anos, que não parece mesmo ter a idade que tem, dada a qualidade que apresenta, e o extremo Camará, que acelera muito o jogo pelo lado esquerdo.
No entanto, o ponto fraco da equipa do Cazaquistão parece ser a defesa, algo que o Vitória pode explorar. Na comparação de setores, a defesa é o ponto mais fraco, algo que o Vitória pode explorar, analisa Bruno Silva.
Quanto à viagem até Almaty, no Cazaquistão, o jogador reconhece que será um desafio, mas acredita que o Vitória pode tirar proveito do facto de Almaty ser menos frio do que Astana, a capital do país.
A viagem é muito dura, disso não há dúvidas. Fi-la recentemente. Mas acredito que se consigam adaptar. E Almaty não é tão frio como Astana, por isso é uma vantagem para o Vitória. Astana é muito, muito mais frio, conclui Bruno Silva.