Longa viagem a preocupar Vitória
O Vitória de Guimarães, quinto classificado da Liga Portuguesa, defronta na quinta-feira o Astana, do Cazaquistão, em jogo da quarta jornada da fase de liga da Liga Conferência. A longa viagem de mais de 6.700 quilómetros a preocupar o treinador Rui Borges, que procura minimizar os efeitos das mudanças nos padrões de alimentação e sono da equipa.
«Minimizar as consequências»
«As partes da alimentação e do sono são as que mais nos preocupam. Conforme está hoje, este é um frio que também apanhamos em Portugal no inverno. Estamos acostumados. Vamos tentar minimizar as consequências. Estamos convencidos de que os jogadores se vão adaptar da melhor forma possível para darmos uma boa resposta», afirmou Rui Borges.
O técnico garantiu que os vários departamentos do clube trabalharam para assegurar a melhor adaptação possível aos jogadores, após uma viagem de mais de oito horas a partir do Porto.
Adversário «difícil»
Rui Borges avisou que o Astana, 25.º classificado, com apenas três pontos, vai ser «um adversário difícil». O treinador notou que nos jogos da Liga Conferência, o Astana «fez bastantes mudanças no 'onze' inicial, passando para uma estrutura de cinco defesas», algo que não usava no campeonato.
Apesar disso, o técnico do Vitória está «convencido» de que a sua equipa tem capacidade para «estar por cima» em alguns momentos e «saber sofrer» noutros, prometendo uma exibição com «pensamento exclusivo na vitória».
«Privilegio» representar o clube
O médio Tomás Händel, que celebra hoje o seu 24.º aniversário, rejeitou que a viagem a Almaty seja um «sacrifício» para os jogadores. «Não olho para isto como um sacrifício. É um privilégio podermos representar o clube nestas competições. Sabemos da exigência do clube, que quer andar nestes palcos. Para isso, temos de estar dispostos a estas viagens», realçou.