Vitória de Guimarães enfrenta Astana em difícil desafio da Liga Conferência

  1. Longa viagem de 9 horas e diferença de 5 fusos horários
  2. Adaptação é o maior desafio segundo o treinador Rui Borges
  3. Tomás Händel afirma que não temem ninguém

O Vitória de Guimarães enfrenta uma tarefa desafiadora esta quinta-feira quando visita o Astana, do Cazaquistão, pela Liga Conferência. A longa viagem de nove horas e a diferença de cinco fusos horários representam um obstáculo significativo para a equipa portuguesa, que chega ao Cazaquistão desgastada.

Na antevisão do jogo, o treinador Rui Borges admitiu que a adaptação é um "grande desafio" para o clube. "O sono e a alimentação são as maiores preocupações. O frio não é muito, é semelhante ao do inverno em Portugal. Estamos num grande clube, que dá tudo para o melhor e discutimos algumas possibilidades dentro da estrutura. A adaptação é um desafio grande", disse o técnico.

Confiança na capacidade de adaptação

Apesar das dificuldades, Borges mostrou-se confiante na capacidade da sua equipa de se adaptar e dar uma boa resposta em campo. "Tentámos ao máximo minimizar a situação e amanhã (hoje) os vão apresentar-se da melhor forma", afirmou.

O médio Tomás Händel, que celebra o seu 24.º aniversário neste dia, também abordou a questão da adaptação. "Não é um sacrifício, é um privilégio poder representar este clube nestas competições. Temos de estar disponíveis para estas viagens, fisicamente não estamos habituados a viagens tão longas, mas somos jogadores de futebol e temos de ter capacidade de adaptação porque assim o clube o exige", declarou.

Respeito pelo adversário, mas sem medo

Quanto ao adversário, Rui Borges espera um jogo difícil contra o Astana, que já terminou o seu campeonato nacional. "O Astana já terminou o campeonato, é um adversário difícil. Andou a ajustar o sistema tático na Liga Conferência, porque estava a lutar pelo campeonato, mas agora acredito que vão estabilizar, até porque ainda têm esperança no play-off", analisou o treinador.

Apesar do respeito pelo oponente, Tomás Händel deixou claro que o Vitória não teme ninguém. "Somos Vitória e não tememos ninguém!", afirmou o jogador.

Objetivo: Manter registo perfeito na Liga Conferência

Tanto Rui Borges como Tomás Händel apontaram à vitória como o objetivo principal. "Vai haver momentos que vamos estar por cima, outros temos de estar juntos e sofrer", disse o treinador, enquanto o médio declarou: "A cereja no topo do bolo seria ter essa vitória, dar continuidade a esta série fantástica nesta competição".

O Vitória de Guimarães chega ao Cazaquistão com a ambição de manter o registo perfeito na Liga Conferência e conquistar mais três pontos importantes. Apesar das dificuldades da longa viagem e da adaptação, a equipa portuguesa está determinada a superar os desafios e sair vitoriosa do confronto com o Astana.

Luta pela Permanência na I Liga: Boavista e Gil Vicente Enfrentam a Pressão

  1. Stuart Baxter, treinador do Boavista, salienta a importância de querer ganhar em vez de ter medo de perder.
  2. Baxter citou Franklin Roosevelt: "A única coisa que devemos temer é o medo em si mesmo".
  3. César Peixoto, treinador do Gil Vicente, elogiou a organização defensiva da sua equipa contra o Sporting.
  4. Baxter acredita que marcar cedo contra o AVS pode aumentar a pressão sobre o adversário.

AFS e Boavista: Duelo de Sobrevivência na Vila das Aves

  1. AFS e Boavista defrontam-se em jogo crucial pela manutenção.
  2. Rui Ferreira (AFS): "Não é decisivo, mas é de extrema importância."
  3. Stuart Baxter (Boavista): "Quero que queiram ganhar, há uma grande diferença."
  4. Ambas as equipas vêm de resultados negativos e enfrentam pressão.

Vasco Seabra critica estratégia do Casa Pia após empate frustrante

  1. Vasco Seabra criticou a estratégia do Casa Pia após o empate 0-0.
  2. Seabra lamentou o tempo útil de jogo (49%) e a postura passiva do Casa Pia.
  3. O treinador do Arouca elogiou a atitude dos seus jogadores, apesar da frustração.
  4. Seabra minimizou a confusão no final da partida, descrevendo-a como um mero desacato.