Pedro Martins recorda momento em que descobriu o talento de Raphinha

  1. Pedro Martins descobriu Raphinha quando este jogava na equipa B do Vitória de Guimarães
  2. Martins ficou logo impressionado com o talento de Raphinha
  3. Raphinha destacou-se no Vitória e seguiu carreira por outros clubes, incluindo Barcelona
  4. Martins está orgulhoso da evolução de Raphinha, que joga atualmente num dos melhores clubes do mundo

Em entrevista à Sky Sports, o treinador do Al Gharafa, Pedro Martins, relembrou o momento em que descobriu Raphinha, quando este jogava na equipa B do Vitória de Guimarães.

Estava na equipa B e quando o vi disse: 'Este vai ficar comigo', contou Martins, que orientou Raphinha no Vitória. O extremo brasileiro acabou por se destacar no clube minhoto e seguir carreira por outros clubes, como Sporting, Rennes, Leeds e, atualmente, Barcelona.

O orgulho de Pedro Martins pela evolução de Raphinha

Martins mostrou-se orgulhoso pela evolução de Raphinha: Estou orgulhoso por ele estar agora num dos melhores clubes do mundo. O treinador lembrou que, no Vitória, já viam em Raphinha um grande potencial: Tínhamos a certeza de que poderíamos vendê-lo a um dos grandes clubes portugueses. Raphinha era diferente. Este tipo de jogadores, mudam totalmente o jogo porque fazem as coisas de forma diferente.

Apesar do seu estilo "anárquico", Martins considerava que Raphinha precisava de melhorar o seu jogo coletivo. A minha dúvida era se ele melhoraria e desenvolveria o seu jogo coletivo ou continuaria a ser este jogador anárquico, afirmou. A passagem por França, no Rennes, ajudou Raphinha a compreender melhor o jogo, na opinião de Martins.

A adaptação de Raphinha no Barcelona

Já no Barcelona, Martins acredita que Raphinha precisou de se adaptar à filosofia do clube catalão. Porque quem não se adaptar, não pode jogar lá. Ele adaptou-se e eu creio que ele está mais maduro e a jogar para a equipa, disse.

O treinador elogiou ainda o grande coração e o compromisso incrível de Raphinha, que estava sempre a lutar para ganhar bolas, e não apenas à espera, mostrando realmente solidariedade com os outros jogadores. Martins considera que a anarquia de Raphinha é algo positivo para uma equipa: Este tipo de fogo não se pode apagar. É melhor jogar um pouco mais para a equipa, mas não podemos tirar isto deles.