Dois anos após a última época, o Vitória de Guimarães entra numa nova fase com a chegada do treinador Rui Borges. O técnico implementou um sistema tático diferente na equipa minhota, passando a jogar com um esquema em 4-3-3, em contraste com as apostas dos treinadores anteriores.
Depois de Moreno Teixeira ter utilizado o 3-4-3, que podia derivar para um 3-5-2, Paulo Turra e Álvaro Pacheco adotaram também o 4-3-3, o mesmo sistema que Rui Borges agora introduziu.
Cajuda não considera a tática decisiva
Para Manuel Cajuda, ex-treinador da equipa, a tática não é o fator mais importante para o sucesso de uma equipa. «Acho que os sistemas com que as equipas jogam não são importantes, caso contrário todas escolhiam o mesmo sistema e era importante para todas. E acho que não é assim. Há coisas e pormenores mais importantes», começou por dizer o antigo técnico.
Cajuda destaca que «o que é fundamental, e muitas vezes os próprios treinadores pouca importância dão a isso, são as missões que cada jogador deve desenvolver dentro do sistema para o torná-lo mais eficiente, quer no aspeto ofensivo ou defensivo.»
Borges tem condições para fazer bom trabalho
Apesar de não ter visto o primeiro jogo oficial da equipa minhota, diante do Floriana, para a Liga Conferência, Cajuda está convencido que Rui Borges tem condições para poder fazer um bom trabalho na cidade-berço, tal como já o fez no Moreirense, na última temporada.
Eu acredito mesmo que ele vai fazer uma grande temporada. Desejo que o consiga. Curiosamente, ele foi meu substituto no Académico de Viseu, onde fez também um excelente trabalho. Gosto muito de ver as equipas dele a jogar. O Rui fez um trabalho fantástico no Moreirense e espero que, para ele e para o Vitória, tudo corra pelo melhor nesta época, concluiu o agora presidente do Olhanense.