Com o estágio no Algarve a chegar ao fim este sábado, o treinador do Vitória de Guimarães para a temporada 2024/25, Rui Borges, fez um balanço muito positivo do trabalho realizado até ao momento.
«Levamos duas semanas e meia de trabalho muito boas. O espírito de grupo é excelente, há muita positividade e competitividade. Tudo isso vai de encontro ao que pretende a equipa técnica. A resposta dos jogadores tem sido fantástica: estão muito disponíveis para aprender e aceitam muito bem as nossas mensagens. Por isso, já se encontram minimamente identificados com as nossas ideias e com o que se pretende para o coletivo», afirmou Rui Borges aos meios oficiais do clube.
Sistema 4-3-3 e adaptação dos jogadores
O técnico, de 43 anos, procura implementar o sistema 4-3-3, tal como acontecia quando orientava o Moreirense, e assegura que os jogadores têm demonstrado capacidade para entender aquilo que é pretendido.
«É a forma como nós olhamos para a organização de uma equipa. Partimos de um sistema diferente daquele em que jogava o Vitória nas últimas épocas, mas os jogadores são muito inteligentes e adaptam-se facilmente a outros sistemas. Vários já trabalharam noutros clubes e com diferentes treinadores e, por isso, têm a capacidade de jogar em qualquer sistema, correspondendo às nossas exigências. O grupo tem dado uma resposta muito boa e, entre todos, perguntando e respondendo às questões que se vão levantando, vamos tentar recolher o melhor de todos.»
Foco na 1ª mão da 2ª pré-eliminatória da Liga Conferência
O Vitória de Guimarães tem já o primeiro jogo oficial no dia 25 de julho, na 1.ª mão da 2.ª pré-eliminatória da Liga Conferência, e, apesar das três vitórias registadas nos particulares realizados até ao momento, Rui Borges mantém os pés assentes na terra, apenas referindo que a equipa vai estar pronta para competir.
«Tenho registado um foco muito grande da parte dos atletas, o diálogo tem sido bastante positivo e vamos continuar a trilhar o nosso caminho, sabendo que teremos de nos apresentar dentro do expectável no dia 25 de julho porque queremos muito trazer uma vitória do primeiro jogo da Conference League. É esse o nosso objetivo e não vamos fugir dele. Acredito que nessa altura seremos capazes de fazer um bom jogo e ganhar.»
Vitória como principal objetivo
Apesar dos bons resultados e até goleadas nos encontros particulares, Rui Borges ainda assim prefere olhar para outras situações.
«Fazendo muitos golos ou poucos, sofrendo golos ou não, esta equipa lutará sempre pela vitória. Queremos é ganhar. Apesar disso, cada um dos elementos da equipa técnica trabalha muito uma vertente específica. Não gostamos de sofrer golos. O Ricardo [Chaves], por exemplo, está muito focado nesse sentido. Mas queremos é ganhar. Umas vezes jogaremos melhor, outras não será tanto assim, o objetivo será sempre o mesmo: ganhar. Quando não jogarmos tão bem, terá de sobressair a componente competitiva, o rigor e a vontade. Não vamos ganhar sempre tendo por base a qualidade porque do outro lado também vai aparecer qualidade. Tendo a atitude correta em todos os jogos, vamos ganhar mais vezes.»