O Vitória Sport Clube oficializou Rui Borges como novo treinador da equipa principal, com contrato válido até junho de 2026. O técnico natural de Mirandela assumiu ser «uma honra e um orgulho enorme» representar «um clube tão grande» e realçou que «o trabalho e a competência» devem ser as bases para a sua caminhada no emblema vimaranense, que oficialmente arranca no dia 25 de julho, com a segunda pré-eliminatória da Liga Conferência Europa.
«Sairemos duplamente valorizados desta época, tanto pela dimensão do Vitória SC, como por podermos participar numa competição europeia. Só temos de acreditar no nosso trabalho, desfrutando bem das oportunidades que temos pela frente. Temos muita ambição e muita vontade de trabalhar. Este momento é indescritível», realçou o técnico de 42 anos, em declarações aos meios do clube vitoriano.
Rui Borges promete equipas competitivas e organizadas
Pronto para continuar a trabalhar no concelho de Guimarães, depois de uma época de estreia na I Liga, em que conduziu o Moreirense ao sexto lugar e ao recorde de 55 pontos, Rui Borges lembrou que as suas equipas são sempre «competitivas, intensas e organizadas» desde que iniciou a carreira de treinador, no Mirandela, na época 2017/18.
«Apesar de ter de considerar a "componente tática" à partida para cada jogo, o 'timoneiro' prometeu ainda um Vitória a dar "uma imagem de competitividade", de "um clube que nunca se cansa de conquistar e de ganhar", e confessou estar "ansioso pelo primeiro dia de trabalho".
Ambição e exigência do Vitória SC
Habituado a estabelecer objetivos «todos os dias, todas as semanas e até mensalmente», Rui Borges disse ainda ser «um treinador muito positivo», pronto «a 'puxar' pelo grupo» e a lutar para «ganhar sempre, jogo a jogo», num clube com «exigência sempre elevada», a seu ver diferente de outros emblemas, face ao acompanhamento dos adeptos.
«Toda a grandeza do Vitória SC me encanta. O meu pai [Mário Borges] jogou futebol, eu também fui jogador de futebol e sempre ouvi falar da grandeza deste clube. Essa grandeza tem muito a ver com a exigência dos seus adeptos. São diferentes dos outros e essa exigência tem de ser diária. Quem está de fora tem sempre o sonho de representar o Vitória SC. Felizmente, estamos cá», reiterou.