Após as declarações de Álvaro Pacheco antes da sua partida para o Brasil, onde irá orientar o Vasco da Gama, o presidente do Vitória de Guimarães, António Miguel Cardoso, já reagiu às afirmações do treinador.
Pacheco tinha revelado que «já sentia há muito tempo que não era o treinador do futuro e do projeto do Vitória» e que pode e irá provar que queria fazer o último jogo da temporada. Agora, o líder do clube minhoto respondeu ao técnico, garantindo que a sua saída é um «assunto encerrado».
Reação do presidente do Vitória
«A saída do técnico Álvaro Pacheco é um assunto encerrado para o Vitória. Tudo foi contado de forma pormenorizada em conferência de Imprensa, não há mais para acrescentar. Se ele quiser discutir o assunto em tribunal, marcarei presença com todo o gosto. Nos tribunais apuram-se as verdades tendo por base factos e tudo o que relatei foi factual. Será positivo que tais factos sejam provados numa instância judicial», declarou António Miguel Cardoso ao Guimarães Digital.
Balanço da temporada e novo treinador
O presidente do Vitória garantiu ainda que o nome do novo treinador da equipa «será anunciado em breve» e fez um balanço da época dos vimaranenses.
«Estou naturalmente feliz pelo que a equipa conseguiu nesta época. Queríamos ter ido mais longe na Liga Conferência, mas a equipa teve um desempenho muito consistente no Campeonato e na Taça de Portugal. O quinto lugar na Liga Portugal vai permitir uma nova presença numa competição da UEFA e, por isso, devo agradecer a todo o grupo de trabalho o empenho que teve durante todos estes meses de competição. O nosso compromisso é continuarmos a subir degraus, independentemente das dificuldades que encontrarmos», finalizou o líder dos vimaranenses.
Queixa de Álvaro Pacheco
Recorde-se que Álvaro Pacheco, antes da sua partida para o Brasil, tinha-se mostrado «triste» com a sua saída do Vitória, referindo que «já sentia há muito tempo que não era o treinador do futuro e do projeto do Vitória.» «Uma das coisas que sempre quis foi terminar o campeonato. Porquê? Porque acreditávamos que íamos fazer história, acreditávamos muito que íamos ser capazes de passar a barreira dos 62 [pontos], como nós passámos. Mas pronto, infelizmente não foi permitido, não consegui fazer o último jogo», lamentou ainda o técnico, tendo avançado com uma queixa por difamação. «Posso provar aquilo que estou a dizer», assegurou.