César Peixoto satisfeito com vitória do Gil Vicente

  1. César Peixoto elogia vitória por 1-0
  2. Manutenção quase garantida para Gil Vicente
  3. Tozé Marreco lamenta falta de eficácia
  4. Ambos treinadores falam sobre pressão

O Gil Vicente conquistou uma importante vitória por 1-0 frente ao Farense, com o treinador César Peixoto a expressar a sua satisfação depois do jogo. Peixoto destacou a relevância destes três pontos: “Era importante os três pontos para nos dar conforto na tabela e acabámos por vencer bem.” Com este triunfo, a manutenção da equipa está quase garantida, embora Peixoto tenha sublinhado que “matematicamente ainda não está, mas o mais difícil está feito.”

Na primeira parte do jogo, Peixoto considerou a sua equipa como justos vencedores, tendo dominado completamente: “Foi uma primeira parte completamente dominada por nós, entrámos muito proativos, muito agressivos a roubar muitas bolas no meio-campo ofensivo.” Apesar de algumas dificuldades na segunda parte, o treinador elogiou a atitude dos seus jogadores: “Parabéns aos jogadores que deram tudo. A equipa está competitiva, consistente.”

Desempenho do Gil Vicente

A vitória trouxe confiança ao Gil Vicente, e Peixoto referiu que “as vitórias trazem confiança, subir na tabela traz confiança.” Ele acredita que com a manutenção quase assegurada, “a equipa pode soltar-se mais” e jogar de forma ainda mais dominante. Apesar de olhar com otimismo para o futuro, o treinador não subestima os desafios que se avizinham, especialmente com um jogo difícil em Alvalade: “Isso pode soltar a equipa e conseguirmos, com bola, ter um jogo mais dominantes ainda e acho que a equipa vai acabar bem o campeonato.”

Perspectiva do Farense

Do outro lado, Tozé Marreco, treinador do Farense, teve uma visão distinta após a derrota. Reconheceu que a sua equipa teve um desempenho inferior na primeira parte, mas melhorou significativamente na segunda: “Primeira parte melhor o Gil e segunda parte melhor o Farense. Foi este o resumo do jogo.” Marreco, ciente da pressão que a sua equipa enfrenta, comentou que a ansiedade desempenhou um papel importante nas decisões dos jogadores: “Quando já nada previa, sofremos um golo. É esse azar que temos tido.”

Marreco não hesitou em analisar a falta de eficácia da sua equipa, afirmando: “Faltou-nos definição em muitos momentos e falta essa qualidade no último terço.” Ele lamentou que, apesar de tudo, o empate teria sido o resultado mais justo: “Ainda assim, o empate era o que mais se ajustava.” A situação da sua equipa é ainda mais delicada: “Agora, impensável que haja quebras no trabalho, no compromisso e na dedicação.”

Olhares sobre o Futuro

Ambos os treinadores concordam que, apesar da pressão e da ansiedade, é fundamental continuar a trabalhar para alcançar os objetivos. Peixoto afirmou: “Agora temos mais três jogos e temos de ser sérios, temos de continuar a trabalhar.” Enquanto isso, Marreco concluiu: “A forma de encarar o final da época é trabalhar no limite, até ao último apito.”