Saída precoce de Tozé Marreco complicou arranque do Gil Vicente, diz Álvaro Magalhães
Álvaro Magalhães, que orientou o Gil Vicente em quatro temporadas, conquistando o título de campeão da II Liga em 1998/99, considera que «o grande erro foi logo no início» da época atual, com a saída de Tozé Marreco a dois dias do início do campeonato.
«É estranho um treinador que faz toda a pré-época ter saído a dois dias de começar o campeonato. É estranho, esquisito e deixa muitas dúvidas no ar», começou por dizer Magalhães em declarações a O JOGO. O ex-técnico dos gilistas entende que essa situação, no timing em que ocorreu, só dificultou o trabalho do sucessor, Bruno Pinheiro.
Pinheiro já deve ser responsabilizado pelos resultados
No entanto, Magalhães considera que Pinheiro já deve ser responsabilizado pelos recentes maus resultados da equipa. «Quando se é segunda escolha, já se sabe para o que se vai. Não fez a pré-época, apanhou o comboio em andamento, e tem essa desculpa, mas já lá vão 11 jornadas. A responsabilidade já é dele, é tempo mais do que suficiente», vincou.
Magalhães defende que o plantel do Gil Vicente «tem qualidade suficiente para estar mais acima na tabela» e que o clube «dá todas as condições aos treinadores». «Quem não tiver sucesso no Gil Vicente e não aguentar a pressão dos adeptos, muito provavelmente não tem sucesso noutro clube», argumenta.