Jordan Monteiro, lateral-esquerdo dos sub-23 do Gil Vicente, tem vindo a destacar-se na formação minhota e a despertar a atenção da equipa principal. O jovem futebolista, de 19 anos, já conta com passagem pelos sub-19 do PSG e representou as seleções jovens de Portugal.
Depois de um ano na formação do Sporting de Braga, Monteiro rumou a Barcelos, onde espera afirmar-se e, quem sabe, chegar à equipa principal dos galos.
Experiência no PSG
«Cheguei ao Gil como um jogador maduro, depois de ter conhecido o mundo profissional no Braga e no PSG. Estou a voltar mais forte e com um conhecimento do mundo profissional», enfatiza Monteiro, reconhecendo o agrado de ter vindo para Portugal.
«Foi uma experiência importante, porque o nível é muito elevado no PSG e a concorrência é de top europeu, como acontecia com Xavi Simons, que veio do Barça para o PSG», invoca o jovem lateral, abordando um rival de luxo que lhe apareceu nos sub-19 em 2021/22.
Chamado à equipa principal
«Desde que cheguei ao Gil Vicente, sinto-me bem com os meus novos companheiros e com a equipa técnica. Neste momento, só penso em jogar e dar o meu melhor, mas já fui chamado à equipa principal e vou estar 100 por cento comprometido com as cores do clube», sublinha o lateral-esquerdo às ordens de Carlos Cunha.
«Sou um lateral que pode fazer a diferença ofensivamente. A vitória do Gil Vicente em Famalicão, já perto do fim, surgiu a partir de um cruzamento pela esquerda, no meu primeiro jogo. Mas também sou bom defensivamente», atesta Jordan.
Raízes em Valença
«Sou filho de emigrantes, começou pelo meu avô, que veio para França, fez a sua família e, mais tarde, vim eu ao mundo. Sempre estive muito ligado à cultura portuguesa, por estar próximo dos meus avós portugueses. Os meus anos no PSG foram especiais», disseca Jordan Monteiro.
«Logo que cheguei, houve Covid e o campeonato parou nos sub-17. Na época seguinte, não joguei muito, apesar de ter trabalhado com a seleção portuguesa durante o ano», precisa o jovem lateral, que também teve a visão da vitória portuguesa de 2016, no Europeu, a partir de França.
Apoio a Portugal
«Sempre apoiei Portugal em França e, esse jogo, teve um ambiente muito especial, porque depois da vitória as ruas de Paris ficaram desertas. Eu fiquei muito feliz por Portugal e por jogadores como Ronaldo, Quaresma e Pepe, que receberam o troféu que mereciam.»