Na sua transferência para o FC Porto, Jakub Kiwior partilhou detalhes interessantes sobre o processo e a sua integração no novo clube. Em conversa sobre a sua chegada, o jovem jogador comentou: ““O FC Porto é uma organização de alto nível. Estou curioso para descobrir mais. Estive com o Bedi [Bednarek] quando estava a tirar sangue nos exames médicos. Ele falou-me de muitas coisas sobre o clube e a cidade. Espero poder passar muito tempo com ele em campo.””
Esta descoberta positiva sobre a organização e o ambiente do Porto certamente contribui para a sua motivação.
Kiwior também expressou a sua gratidão pelo acolhimento que recebeu do FC Porto, partilhando uma anedota sobre as camisolas que lhe foram oferecidas: ““O FC Porto deu-me três camisolas da minha apresentação. Disseram-me que era uma lembrança para pôr num sítio especial em casa. E eu disse-lhes: 'É bom estarem a decorar já a minha casa, mesmo que ainda não a tenha.'””
Esta ética de equipa e o cuidado com os novos jogadores podem criar uma forte conexão desde o início.
Despedida Emocionante do Arsenal
Entretanto, o jogador polaco também falou sobre a difícil despedida do Arsenal, que aconteceu de forma inesperada. Ele recordou: ““Foi difícil dizer adeus ao Arsenal, porque não soube quando é que realmente ia acontecer. Se tivesse sabido de antemão o dia certo, teria tido tempo para preparar-me. Nos últimos três dias lá, não sabia qual era que seria realmente o último. O Fabrizio Romano lançou o 'here we go' e comecei a receber dezenas de mensagens e chamadas a darem-me as felicitações. Estava a começar o treino... Os jogadores viram nos telemóveis e perguntaram-me porque é que me tinha equipado se já estava fechado.””
Esta falta de clareza deixou Kiwior numa posição complicada, onde teve que administrar a sua saída enquanto ainda se preparava para o treino.
A despedida final do Arsenal foi igualmente emotiva para Kiwior. ““Recusei-me a dizer adeus ali, porque ainda não tinha informação sobre o que podia, ou não, acontecer. No dia seguinte voltei já a saber que podia dizer adeus. Fui ao relvado despedir-me dos meus colegas e do treinador [Mikel Arteta]. Fizeram um túnel de despedida e foi duro... Não estava lá toda a gente de quem me queria despedir, ainda tive de fazer algumas chamadas.””
Esses momentos emocionantes são frequentemente a parte mais difícil da transferência para um novo clube.
Reflexões sobre o Estádio do Dragão
Por fim, numa nota mais leve, Kiwior refletiu sobre as suas experiências anteriores no Estádio do Dragão, onde não teve as melhores recordações. ““Já perdi dois jogos no Dragão [um pelo Arsenal, outro pela Polónia], as minhas memórias não são boas, mas agora isso vai mudar.””
Esta afirmação mostra a determinação de Kiwior em mudar a narrativa e conquistar novos sucessos com a sua nova equipa.