Cristian Cebolla Rodríguez recorda o regresso ao Porto

  1. Regresso ao Porto após convite
  2. Reencontro com amigos históricos
  3. Mudança controversa para o FC Porto
  4. Intensa rivalidade Benfica-Porto

Cristian Cebolla Rodríguez partilhou memórias marcantes sobre o seu regresso ao Porto, após receber um convite do clube para estar presente no emocionante jogo contra o Atlético de Madrid. “Na verdade foi algo que aconteceu rapidamente. O FC Porto ligou-me na quarta-feira para me convidar a viajar para o Porto e na sexta-feira já estava a viajar para o jogo FC Porto-Atlético de Madrid,” afirmou, expressando a alegria de voltar a uma cidade que considera linda.

O convite deu-lhe não apenas a oportunidade de reviver momentos nostálgicos, mas também de reencontrar velhos amigos. “Fui passear, como dizes, e foi muito bom, na verdade. O presidente foi meu treinador, foi campeão da UEFA. E bom, reencontrar o Falcao, reencontrar o Lucho González, que tinha acabado de assinar um contrato para trabalhar lá no clube, como assistente... foi muito bom reencontrar os amigos, reencontrar a cidade do Porto, que, na verdade, mudou muito,” disse Rodríguez, destacando a importância dos laços criados no passado.

Recordações de uma Mudança Controversa

No entanto, a conversa não se restringiu ao regresso ao Porto. Rodríguez também comentou a controversa mudança do Benfica para o FC Porto, que gerou recordações intensas. “Eu venho do PSG [para o Benfica], emprestado. Eu, como jogador do Paco Casal, vou ser emprestado ao Benfica, com um contrato de um ano. Eu era uma figura, jogava com Ángel Di María, que voava,” recordou, relembrando o seu impacto na equipa.

A tensão em torno da sua transferência fica evidente quando menciona a reação dos adeptos. “Lembro-me que a equipa foi a Lisboa e incendiaram um autocarro por minha culpa, digamos, porque havia aquela coisa do FC Porto-Benfica, que eu tinha ido para o FC Porto. Fizeram uma canção e as pessoas começaram a cantar essa canção, uma canção minha, e vieram os adeptos do Benfica, obviamente tiraram as pessoas e incendiaram o autocarro,” descreveu o ex-jogador, que não esquece a intensidade daquela rivalidade.

Um Clássico Marcante

A pressão era palpável, especialmente no primeiro clássico em que participou. “Aquele primeiro clássico foi muito tenso, porque eles estavam à minha espera como cebola podre, 75 mil pessoas a vaiar-me. O Lucho González sempre me recorda que não podíamos falar, quando eu pegava na bola, não podíamos falar, não podíamos falar porque eram 75 000 pessoas a insultar-me. Ensurdecedor. Mas isso dava-me gás, era incrível,” confessou sobre a junção de emoções contraditórias que viveu.

A experiência o marcou profundamente, levando-o a limitar os seus movimentos. “Acho que fui uma vez só à capital, em dois anos, fui visitar o 'Mono' uma vez só porque não podia ir, estava proibido de ir à capital, por ameaças, não é?” revelou Rodríguez, sublinhando o impacto da rivalidade.

A Rivalidade e Suas Dimensões

Para Rodríguez, o impacto da rivalidade entre Porto e Benfica é comparável a rivalidades nacionais em contextos mais amplos. “É como um Argentina-Uruguai ou algo assim,” concluiu, colocando em perspetiva a intensidade e a paixão que caracterizam este embate no futebol português.

O regresso ao Porto não apenas trouxe à tona velhas memórias, mas também reforçou a conexão emocional que Rodríguez tem com a cidade e o clube, um laço que perdura mesmo após os desafios enfrentados ao longo da sua carreira.

César Peixoto elogia adaptação da equipa na vitória do Gil Vicente na Choupana

  1. Vitória foi muito difícil, num campo tradicionalmente difícil
  2. Hoje, com o vento, a relva seca e um bocadinho alta, era difícil pormos em prática o que queremos
  3. A equipa soube adaptar-se e ser madura, teve uma alma tremenda
  4. Amarrámos a organização, conseguimos suster o Nacional e depois gerir, num jogo que não foi bem jogado. Acabámos por vencer bem, mas podíamos ter feito mais um golo

Gil Vicente inicia I Liga com vitória por 2-0 sobre o Nacional

  1. Gil Vicente venceu o Nacional por 2-0 na Choupana.
  2. Pablo, filho de Pena, marcou o primeiro golo aos 35 minutos.
  3. César Peixoto: “Estivemos sempre muito bem organizados, com uns a trabalhar em função dos outros”.
  4. Gil Vicente já tinha vencido o Nacional por 3-0 no mesmo estádio na época passada.

Vasco Botelho da Costa ansioso pela estreia como treinador do Moreirense

  1. Vasco Botelho da Costa é o novo treinador do Moreirense
  2. Botelho da Costa dedicou a sua estreia aos treinadores que estão a "sonhar" e a tentar seguir o mesmo percurso
  3. O Moreirense recebe o Alverca este domingo, às 20h30, no arranque da I Liga 2025/26
  4. Botelho da Costa não sabe "bem o que esperar" do Alverca, que se apresenta com 28 novos jogadores e um novo técnico, Custódio Castro