A eliminação do FC Porto do Mundial de Clubes deixou muitos adeptos descontentes e a questionar o futuro da equipa. O desempenho da formação foi amplamente criticado, levando José Fernando Rio, antigo candidato à presidência do clube, a afirmar: “A equipa não melhorou com o Martín Anselmi. A ideia de jogo não se percebe ou não foi implementada. Não há intensidade, não há fio de jogo, não há nada. Falta tudo, falta FC Porto. Por isso, acho muito difícil que Anselmi tenha a capacidade de dar a volta por cima a esta situação. Temo que estes seis meses de Martín Anselmi, assim como os seis meses de Vítor Bruno, sejam para deitar ao lixo.”
O FC Porto terminou o torneio como a pior equipa europeia, somando apenas dois pontos num grupo onde se enfrentaram adversários como o Palmeiras e o Inter Miami.
A partida frente ao Al Ahly foi um retrato perfeito do tumulto que se instalou na equipa. O FC Porto teve um início desastroso, com o intenso avançado Wessam Abou Ali a marcar um hat-trick, deixando a equipa a lutar para recuperar do resultado. Apesar de alguns momentos de brilho, com Rodrigo Mora empatando aos 23 minutos e Pepê igualando o marcador a 4-4 já perto do final, o resultado ficou aquém das expectativas, sendo necessário retornar a casa sem qualquer vitória. “Estamos frustrados por termos marcado quatro golos e não termos conseguido ganhar”
, admitiu um dos jogadores após o encontro.
Desempenho abaixo das expectativas
Infelizmente, a prestação do FC Porto neste Mundial de Clubes não foi um acaso. O emblema azul e branco esteve sempre atrás do prejuízo, como expressou José Fernando Rio. Após o apuramento de Palmeiras e Inter Miami, o Porto despede-se com um registo infeliz, culminando uma campanha onde não só a estratégia da equipa foi questionada, mas também a competência do treinador em manter a equipa competitiva.
Desde o início do Mundial, a equipa mostrou-se incapaz de se afirmar no torneio, e o jogo contra o Al Ahly foi mais uma prova disso. A expectativa inicial deu lugar à decepção, culminando numa fase de grupos em que a equipa terminou sem vitórias. Agora, resta saber o impacto que isso terá sobre a continuidade de Martín Anselmi no comando do clube.
A voz da desilusão
A voz da desilusão é clara: “A ideia de jogo não se percebe ou não foi implementada. Não há intensidade... falta tudo.”
Será que o FC Porto conseguirá dar a volta por cima após esta amarga despedida? A eliminação do Porto ecoa um alerta sobre a necessidade de revisões táticas e estruturais, colocações que necessitam de atenção urgente.
O futuro da equipa depende não apenas das decisões que serão tomadas nas próximas semanas, mas da capacidade de ouvir e corrigir os rumos que os levaram a esta triste realidade.
