As esperanças do FC Porto no Mundial de Clubes ficaram seriamente comprometidas após a derrota por 2-1 frente ao Inter Miami. A equipa portuguesa, comandada por Martín Anselmi, não conseguiu superar a eficácia do adversário, e agora vê o apuramento para a próxima fase dependente de uma combinação de resultados na última jornada.

Anselmi analisou a exibição da sua equipa e a superioridade tática do Inter Miami. Reconheceu as dificuldades em travar o posicionamento de Segovia e em ajustar a marcação a Busquets. A tardia reação às alterações táticas do adversário foi um ponto crucial na derrota.

Análise Tática de Martín Anselmi

““Na primeira parte, com o posicionamento do Segovia, foi difícil para nós marcá-lo. Decidimos colocar o Martim Fernandes a fazer isso. Conseguimos corrigir, colocando o Mora com o Busquets. Mas sobrava-nos um jogador na última linha e aí não tivemos tempo para corrigir. Quando o fizemos, já era tarde.””, lamentou Anselmi. O técnico reconheceu que as mudanças táticas deveriam ter sido feitas mais cedo e que a atitude da equipa, apesar de presente nos duelos, não foi suficiente para compensar as falhas de posicionamento.

““Não faltou atitude para ganhar os duelos e taticamente já devíamos ter feito as mudanças antes.””, disse Anselmi, evidenciando a sua insatisfação com a resposta da equipa às dinâmicas do jogo. O treinador destacou a dificuldade em recuperar a bola face à organização do Inter Miami e a sua capacidade de ““causar danos”” nos momentos cruciais.

Contas Complicadas para o Apuramento

Com a derrota, o FC Porto está agora numa situação delicada. A equipa precisa de vencer o Al Ahly na última jornada por uma margem de golos significativa e esperar que o resultado do outro jogo entre o Inter Miami e o Palmeiras lhe seja favorável. ““Agora há que ganhar na última jornada por golos suficientes e esperar pelo resultado do outro jogo.””, afirmou Anselmi, consciente da dificuldade da missão.

A necessidade de ““fazer o nosso trabalho”” e ““ganhar pelos golos suficientes”” foi repetida por Anselmi, que apela à capacidade de reação da equipa num momento de grande pressão. O futuro do FC Porto no Mundial de Clubes está incerto e dependente de um ““milagre””, como sugerem as complicadas contas do apuramento.