Gabri Veiga, o novo reforço do FC Porto, partilhou as suas impressões sobre o início na equipa após a sua estreia oficial. Numa entrevista à DAZN, ele revelou as primeiras sensações após ter sido titular no jogo contra o Palmeiras: ““Sendo sincero, não esperava que fosse titular tão rápido. Mas acho que me adaptei bastante rápido ao que ele me pedia e a equipa exigia, como as combinações… Integrei-me bastante bem e estou muito feliz. Toda a gente quer jogar, mas não esperava que fosse tão rápida. Foi uma surpresa muito positiva, fiquei contente e valorizei muito. Dei tudo o que pude em campo e creio que foi uma boa estreia””
, afirmou Veiga.
O jogador também falou sobre o nervosismo sentido antes de entrar em campo: ““Sim, estava nervoso, porque fizemos uma entrada em que nos chamaram pelos nomes… Estava nervoso até chegar ao relvado, mas, depois, os nervos desapareceram. Estou feliz com isso, porque, no fim de contas, vinha de muito ruído e expectativas, mas soube colocá-las de lado para desfrutar de futebol, do meu regresso à Europa, de vestir esta camisola e assim foi””
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Análise da Partida Contra o Palmeiras
Na análise ao jogo contra o Palmeiras, Gabri Veiga afirmou: ““Senti-me bem. É verdade que na segunda parte nos custou um pouco mais nos últimos minutos, quando as nossas pernas falhavam um pouco mais, mas, no geral, não estou de acordo… Bem, no final, disseram que foi 'um banho, que nos amassaram', mas, com todo o respeito, não o vi assim. É óbvio que defrontámos uma grande equipa [Palmeiras], mas existiram ocasiões para ambas. Quem marcasse primeiro, como disse o Fábio [Vieira], podia ter ganho o jogo, mas podia ter caído para qualquer lado. Foi muito equilibrado, apesar de nos ter custado um pouco mais no final.”
Ele complementou dizendo que na primeira parte a equipa estava melhor: “Ofensivamente talvez pudéssemos estar um pouco melhor, mas, defensivamente, viu-se um bloco junto, que íamos a todos e que defendemos e corremos como os melhores””
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Conexões com Galeno
Veiga também falou sobre as conversas que teve com Galeno antes de se juntar ao FC Porto: ““Sim, desde há uns meses. Às vezes ajudava, porque eu falava muito do FC Porto, porque já existiam conversas e estava interessado em vir para cá. Ele acompanhava a conversa e, quando o rumor saiu, não deu conta que estava a seguir mais o FC Porto do que estava habituado.””
O atleta referiu ainda a boa relação que partilha com Galeno: ““Mas, sim, falávamos muitas vezes ou assistíamos a um jogo se conseguíssemos. É um rapaz muito bom e também foi um prazer partilhar o balneário com ele””
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Expectativas e Objetivos no FC Porto
Sobre os seus objetivos na nova casa, Gabri Veiga afirmou: ““Quando se está num clube tão grande como o FC Porto, as exigências e as esperanças são máximas. Mas concentro-me em trabalhar dia a dia, crescer como jogador, ajudar a equipa em cada faceta que seja necessária e, a partir daí, podemos conseguir grandes coisas.””
O jogador enfatizou a relevância do clube: ““O clube é feito para isso e um grande tem de estar sempre o mais alto possível””
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A Escolha do Número 17
Relativamente à escolha do número 17 na camisola, Veiga partilhou que: ““Porque cheguei numa altura híbrida, em que não se sabe se é o final de algo ou o início da seguinte. Para mim, foi mais o fim desta temporada. Depois, não havia muitos números disponíveis e, dos que restavam, tive esse sentimento de que as coisas iam melhorar se tivesse o 17.””
Ele completou, afirmando que: ““Não é um dos meus números preferidos, mas adaptei-me a ela. Estou satisfeito com o 17 e espero poder utilizá-lo bem””
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Reflexões Sobre a Experiência na Arábia Saudita
Gabri Veiga refletiu sobre a sua experiência na Arábia Saudita, afirmando que apesar dos desafios, aprendeu muito e amadureceu como jogador: ““Os futebolistas têm de tomar decisões em momentos concretos e creio que, naquele momento, foi a melhor decisão que podia ter tomado. Compreendo que existam pessoas que não a tenham entendido, mas, no fim, os futebolistas sabem coisas que os restantes não sabem.””
Ele concluiu dizendo: ““Mas o ciclo fechou-se. Com as pessoas que me são próximas, a minha família e a minha noiva, creio que tomámos a melhor decisão. Apesar de ter sido minha, sempre os ouvi a todos e acho que fiz o correto. Não me arrependo de nada.””
Aprendizados e Crescimento Pessoal
Veiga destacou que a sua vivência na Arábia Saudita foi importante para o seu crescimento: ““Foi uma boa etapa na minha carreira. Se calhar, podia ter sido muito melhor, mas consegui a Champions asiática, fiz golos, assistências, partilhei o balneário com jogadores que só via na televisão até há uns anos, aprendi com eles e amadureci como futebolista.””
Ele finalizou a sua análise ao afirmar: ““Também passei alguns momentos maus, porque estava sozinho num país onde não me adaptei devido às condições meteorológicas, cultura, enfim… Mas acho que me esforcei como jogador, agora estou muito mais maduro e também valorizo muito mais o que está aqui do que antes.””