Diogo Costa e André Villas-Boas condenam violência no futebol

  1. Diogo Costa expressa tristeza
  2. André Villas-Boas pede esforço conjunto
  3. Frederico Varandas fala sobre ajuda do Governo
  4. Urgência em prevenir violência nos estádios

Recentemente, o guarda-redes do FC Porto, Diogo Costa, expressou a sua tristeza pelo ataque a adeptos do clube, condenando a violência. “Olhamos para isso com muita tristeza, lamentamos o que aconteceu e condenamos esses atos. Nos jogos existem muitas famílias, crianças, tudo e é lamentável o que aconteceu. Queria deixar-lhes uma palavra e lamentar tudo o que aconteceu”, afirmou. Essas declarações surgem numa fase em que a segurança nos eventos desportivos está sob escrutínio, especialmente após o ataque de ultras do Sporting a membros dos Super Dragões.

André Villas-Boas, líder dos dragões, também comentou este episódio, destacando a relação entre os clubes e a necessidade de um esforço conjunto para combater a violência. “São situações graves, devem ser condenadas, o Sporting condenou-as. Nós em outubro do ano passado solicitámos, os três grandes e o Sp. Braga, uma reunião com o Governo onde falámos do reforço de policiamento e a prontidão com que se atua sobre estes casos”, afirmou. Estes comentários revelam a urgência de uma resposta coordenada entre os clubes para prevenir futuras ocorrências.

Posição do Sporting

Frederico Varandas, presidente do Sporting, também se manifestou sobre o incidente, afirmando que este não é um problema exclusivo do seu clube, mas uma questão que afeta todo o futebol português. “Esta é uma batalha desta direção desde que tomou posse... precisamos de ajuda do Governo. Este ano foi fantástico em termos desportivos, os adeptos deram uma lição espetacular de semana a semana e nos festejos. Uma micro minoria não pode prejudicar centenas de milhares de pessoas que têm apenas paixão e apoiam positivamente os seus clubes”, declarou. As suas palavras chamam a atenção para o fato de que a violência não deve definir a experiência desportiva da maioria dos adeptos.

A condenação da violência deve ser mais do que uma mera retórica. Villas-Boas enfatizou a necessidade de abraçar todos os clubes e órgãos para repudiar esses atos. “Este contexto da violência do desporto cabe-nos a nós estar alinhados... para o FC Porto ir até às últimas consequências é apoiar dignamente as vítimas, que estão de regresso ao Porto”, enfatizou. O presidente portista sinaliza uma preocupação crescente sobre como tratar as vítimas de atos de violência, reafirmando o compromisso do clube em apoiá-las.

Colaboração entre clubes e autoridades

No entanto, a questão da segurança no desporto envolve a colaboração entre os clubes e as autoridades. Varandas completou: “O Sporting faz o seu papel, que é reprovar e colaborar com as autoridades para que essas pessoas não entrem nos estádios e sejam identificadas. Acima de tudo, mancham o nome do Sporting”. O desafio agora é garantir que as ações levem a resultados tangíveis.

A gravidade desta situação requer uma reflexão sobre como os clubes e as autoridades podem trabalhar juntos para criar um ambiente mais seguro para todos os adeptos. Somente através de um esforço conjunto é que será possível erradicar a cultura da violência que tem assombrado o desporto em Portugal.

Martim Mayer junta-se à corrida para a presidência do Benfica

  1. Martim Mayer é o quarto candidato confirmado às eleições do Benfica.
  2. Mayer: “Acho que há, claramente, um fim de ciclo".
  3. João Diogo Manteigas: “O Benfica é definido por três coisas: primeiro, o associativismo".
  4. Rui Costa foi eleito em 2021 com 84,48% dos votos.