A realização da Assembleia Geral do FC Porto, que foi suspensa devido a incidentes entre sócios, está em dúvida. O advogado João Caiado Guerreiro afirma que, se as condições de segurança e liberdade para os associados não estiverem garantidas, a AG deve ser adiada ou cancelada. Ele também destaca que, se a proposta em discussão for retirada e for o único ponto da ordem de trabalhos, é razoável cancelar a AG, pois ela deixa de ter objeto.
A AG, que tinha sido reagendada para a próxima segunda-feira, pode não ser retomada. A reunião tinha como objetivo deliberar sobre a aprovação dos novos estatutos, com pontos polémicos como a mudança de data das eleições e o voto eletrónico.
A segurança e a liberdade dos associados são fundamentais para a validade da Assembleia Geral. É responsabilidade do presidente da MAG reunir a AG num ambiente cordato e seguro, onde todos possam expressar a sua opinião e votar em liberdade. Caso essas condições não sejam verificadas, a AG deve ser adiada ou cancelada. Além disso, se a proposta em discussão for retirada e for o único ponto da ordem de trabalhos, é razoável cancelar a AG, pois ela deixa de ter objeto. É importante garantir que todas as decisões tomadas em Assembleia Geral sejam válidas e respeitem os direitos dos associados. O clube deverá tomar uma decisão em relação à continuação da AG nos próximos dias.