Lourenço Pinto testemunha sobre a AG do FC Porto

  1. 17.ª sessão do julgamento
  2. AG adiada para 20 de novembro
  3. Henrique Ramos provoca confrontos
  4. Falta de segurança não comunicada

No julgamento da Operação Pretoriano, a 17.ª sessão trouxe à luz o testemunho de Lourenço Pinto, ex-presidente da Mesa da Assembleia Geral (AG) do FC Porto, que revelou pormenores cruciais sobre a controversa reunião magna do clube. Pinto afirmou que “decidi que tínhamos de suspender a AG. Quando saímos do auditório, ficou logo adiada para dia 20 [de novembro de 2023]”. Esta decisão foi justificada pela insustentável afluência de sócios presentes, já que, segundo ele, “a ordem de trabalhos não se coadunava com aquele excesso de pessoas”.

Pinto enfatizou a impossibilidade de realizar a votação, afirmando que “a votação jamais faria sentido”. Explicou ainda que a sua comunicação no auditório sobre a suspensão era fundamental, considerando-a uma questão obrigatória. Embora tenha acedido a mudar o local para o Dragão Arena, negou qualquer responsabilidade pela decisão, salientando que “foi estratégia, entendi que não havia condições de votação, mas os sócios tinham o direito a reunir-se”.

Conflitos e Tensão na AG

O clima na AG rapidamente se tornou tenso. Lourenço Pinto descreveu que a situação começou a mudar após o discurso de Henrique Ramos, notando que “a primeira vez que vi uma situação de confronto foi essa e imediatamente suspendi. Uma coisa são uns 'piropos', o que é normal, faltas de respeito e agressões já não tolero”. Este relato indica que havia um acúmulo de tensões que culminou em um ambiente instável, levando à necessidade de suspender a AG.

Questionado sobre a falta de segurança na reunião, Pinto negou ter recebido qualquer comunicação sobre condições inadequadas, declarando ao tribunal: “Ninguém me tinha comunicado que não havia condições, é tudo uma atoarda.” Ele sustentou que a AG estava a decorrer de forma organizada até ao discurso de Ramos, que levantou novas preocupações entre os sócios presentes. “Começou tudo muito bem... com o discurso de Pinto da Costa, que colocou até em causa algumas das alterações, mas a AG esteve sempre bem comportada, fora um ou outro 'piropo' normal”, concluiu.

Conflito com a Juíza

O depoimento de Lourenço Pinto também foi marcado por um confronto com a juíza Ana Dias, que o advertiu sobre a sua postura, afirmando que algumas das suas respostas “estavam a raia a má educação e a desobediência”. Em resposta, Pinto declarou: “Admiro que me faça essa pergunta a mim. Eu já fazia a AG ainda você [juíza] não era nascida”, sublinhando a sua vasta experiência na gestão de AGs.

No entanto, ao fim do seu depoimento, mostrou-se mais conciliador, reconhecendo a autoridade do tribunal. O julgamento da Operação Pretoriano, que continua a expor as controvérsias dentro do FC Porto, não só questiona a conduta de Lourenço Pinto, mas também reflete a complexidade das relações dentro da instituição e os desafios que surgem na organização de grandes reuniões.

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