Julgamento revela falhas graves na segurança da Assembleia Geral do FC Porto

  1. Falta de planeamento estruturado
  2. Carlos Carvalho alertou para riscos
  3. Mudança de local sem aviso prévio
  4. Equipa de segurança insuficiente

No Tribunal de São João Novo, no Porto, durante a 14.ª sessão do julgamento da Operação Pretoriano, foram reveladas importantes informações sobre a Assembleia Geral do FC Porto que ocorreu em novembro de 2023. A falta de um planeamento estruturado para a segurança do evento foi um dos pontos mais críticos discutidos. Carlos Carvalho, chefe de segurança do FC Porto, declarou: “Não havia um plano estruturado para a realização da Assembleia Geral de novembro de 2023 no Dragão Arena, que seria a terceira opção para a reunião.”

Durante os depoimentos, Carvalho enfatizou a responsabilidade da Mesa da Assembleia-Geral em comunicar a mudança do local e explicou que a decisão de mudar para o Dragão Arena foi uma “alternativa à alternativa”. Ele mencionou que, no dia do evento, recebeu a notificação às 14:35, pouco antes da AG, o que não deu tempo suficiente para que fossem feitas as adequações necessárias. “Era expectável uma afluência maior, mas não foi percebida a possibilidade de vir tanta gente”, acrescentou.

Insuficiência de Segurança

Além disso, Carlos Carvalho revelou a sua tentativa de aumentar a segurança com uma equipa de 18 seguranças, afirmando que “os 12 seguranças previstos inicialmente passaram para 18, uma equipa mais numerosa do que o habitual, mas ainda assim insuficiente para lidar com a grande adesão que se verificou”. Esta descrição sublinha a insuficiência na preparação para o evento, que envolveu um elevado número de adeptos.

As tensões no ambiente da AG foram abordadas por Marco Santos, Comissário da PSP, que falou sobre a influência do clube nas forças policiais. “Nós tínhamos a perceção de que poderia haver problemas. Tinha a ver com o facto, porque tínhamos já um candidato anunciado que podia mudar alguma coisa no FC Porto.” Ele ressaltou a divisão entre os adeptos: “havia uma ideia de mudança, havia André Villas-Boas, que podia mudar o paradigma do clube”. Santos revelou que a PSP estava atenta ao potencial de contestações por parte dos adeptos durante a Assembleia Geral, destacando a importância do seu trabalho de monitorização das redes sociais e dos adeptos em geral.

Condições Críticas Durante o Evento

Carlos Carvalho também relatou uma situação crítica ocorrida no evento. Após os primeiros incidentes, dirigiu-se à Mesa da AG e alertou que “não estavam reunidas condições de segurança” para a continuidade da reunião, um aviso que, lamentavelmente, não foi atendido. O clima de confusão e insegurança foi palpável, e a falta de uma resposta efetiva agravou a situação.

O impacto desta falha de segurança está agora a ser investigado, enredando não apenas o clube, mas também as autoridades que deveriam ter garantido a ordem durante a AG. O vice-presidente do FC Porto, João Begonha Borges, também apresentou o seu testemunho sobre as comunicações que teve após os incidentes, descrevendo uma chamada com Henrique Ramos durante a AG e relatando sua preocupação ao perguntar: “Queríamos saber se ele estava bem e também sobre o que se tinha passado na AG.”

Consequências da Falta de Planeamento

O relato do vice-presidente destaca as consequências da falta de segurança e as repercussões emocionais para aqueles envolvidos no evento. Este julgamento está a desvelar camadas de tensão e medidas inadequadas, levantando questões significativas sobre a responsabilidade institucional e a preparação para eventos que envolvem a ampla participação dos adeptos.

Ouvindo as várias testemunhas, a narrativa aponta não apenas para uma falha organizativa, mas para uma falta de comunicação e o entendimento dos riscos que cercavam um evento tão abrangente como uma Assembleia Geral de um clube desportivo de grande dimensão.

Sporting e jogadores sob investigação após celebrações do título e queixa do Benfica

  1. CD da FPF instaura processos disciplinares ao Sporting SAD, Geovany Quenda e Zeno Debast.
  2. Motivo relacionado com factos após o jogo Sporting-V. Guimarães a 17 de maio.
  3. Denúncias feitas pela Liga Portugal e pelo Benfica.
  4. Queixa do Benfica relacionada com tarja usada por Quenda com mensagem considerada provocatória.
  5. Zeno Debast denunciado por partilhar foto da tarja no Instagram.
  6. Processo enviado à Comissão de Instrutores da Liga a 30 de maio.
  7. Decisão do CD tomada a 29 de maio de 2025.

Susto com Cristiano Ronaldo às portas do hotel da seleção

  1. Cristiano Ronaldo aproximou-se de adeptos em cadeiras de rodas para dar autógrafos.
  2. Uma criança tocou acidentalmente em Cristiano Ronaldo, causando um susto.
  3. Cristiano Ronaldo minimizou o incidente com bom humor.
  4. Portugal defronta a Alemanha na Liga das Nações.