Polémicas e multas no clássico FC Porto-Benfica

  1. Balneário visitante não tinha iluminação
  2. FC Porto multado em 1.020 euros
  3. Bruno Lage multado em 408 euros
  4. António Silva multado em 408 euros

De acordo com o relatório do delegado da Liga, o clássico entre FC Porto e Benfica ficou marcado por várias polémicas e incidentes disciplinares. “Na chegada ao estádio verificámos que o balneário visitante não tinha iluminação suficiente, tendo de imediato alertado o Director de campo que justificou com problema eléctrico e que iriam resolver de imediato”, lê-se no documento.

No entanto, a situação não foi resolvida até ao final do encontro, o que levou a que o FC Porto fosse multado em 1.020 euros pela falta de luz no balneário do Benfica.

## Multas e Suspensões

Além desta situação, o relatório do delegado da Liga refere ainda outras penalizações aplicadas a elementos de ambas as equipas. Bruno Lage, treinador do Benfica, foi multado em 408 euros “na sequência do FC Porto-Benfica. Segundo o relatório do delegado da Liga, após o golo de Otamendi aos 90+4m o treinador dos encarnados fez o gesto com os quatro dedos esticados na direção de adeptos portistas, que responderam com o arremesso de vários objetos na direção do banco do Benfica.”

Também o defesa do Benfica, Chupa António Silva, foi multado no mesmo valor de 408 euros. O jogador gritou chupa na direção de elementos da equipa da casa, o que motivou uma reação imediata de elementos dos dois conjuntos e a consequente intervenção das forças de segurança.

Neste incidente, estiveram ainda envolvidos os fisioterapeutas do FC Porto, José Ribeiro e Ricardo Pereira (Joca), que não estavam autorizados a estar na zona técnica e entraram em confronto verbal com António Silva. José Ribeiro foi multado em mais de 3 mil euros (230 pela presença na zona técnica e 2.870 por insultos ao jogador do Benfica) e suspenso oito dias. Joca teve as mesmas multas, mas foi sancionado com 17 dias de suspensão.

Outras multas foram aplicadas a Tiago Madureira, vice-presidente do FC Porto, Henrique Monteiro, gestor do FC Porto, Paulo Magalhães, chefe de segurança do Benfica, e David Tomé Machado, elemento do staff dos encarnados, por não estarem autorizados a permanecer na zona técnica.