Na recente entrevista a O JOGO, Toni Martínez recorda a Liga dos Campeões e da sensação que ficou depois do FC Porto ter ficado perto de eliminar o Inter, finalista vencido. A eliminação nos "oitavos" da Champions deixou um amargo de boca no FC Porto, mas Toni Martínez foca-se nos aspetos positivos.
O que falta ao FC Porto para atingir o patamar seguinte na Champions?
-Foi um ano muito bom na Europa. Ficámos a um golo de passar aos "quartos". No jogo do Dragão com o Inter estivemos muito perto de o fazer, mas voltámos a cair perante uma equipa que voltou a estar na final. É uma tendência. Olhando ao que foi o percurso do Inter depois da nossa eliminatória, falámos da possibilidade que teríamos de concretizar um sonho. Passámos a fase de grupos no primeiro lugar, mesmo com um orçamento mais baixo. Tem muito a ver com o míster, que é um especialista nesse tipo de jogos. Sabe lê-los, a equipa tem maturidade e temos vários jogadores a trabalhar juntos há muito tempo. Um título europeu é um sonho para todos. Quem sabe se, um dia, não seremos felizes como o FC Porto já foi."
A renovação de contrato tornou a sua época ainda mais especial?
-De facto foi um ano muito especial, mas também difícil. Tive um processo de renovação que levou o seu tempo, desde o início da época. Mas decidimos que era o melhor para todos: para mim, para a equipa e para o clube. Estou muito feliz por ter renovado, por ter ficado cá. Sinto que o FC Porto é a minha casa, trataram bem da minha família e vou estar sempre grato por isso. Sou mais um filho deste clube enorme.