Após 16 jogos divididos entre a Liga (pelo Farense) e a Liga 2 (no comando do Leixões), José Mota finalmente conseguiu sorrir esta temporada. O emblema de Matosinhos bateu o FC Porto B (1-0) fora de portas, num jogo da 26ª jornada do segundo escalão, dando um passo importante para assegurar a permanência.
O triunfo foi especialmente saboroso para o treinador de 61 anos, que conseguiu pôr fim a uma série (muito) negativa que se arrastava desde o início da época, com cinco empates e 10 derrotas.
## A confiança de Nuno Lima“Acho que muitas vezes basta uma vitória para começar uma boa sequência, e por vezes para ultrapassar essas más fases a nível mental também”
, aponta Nuno Lima, jovem central português do Alanyaspor que trabalhou com José Mota nos pacenses em 2021/22.
Agora sem esse peso em cima dos ombros, o treinador e os seus Bebés do Mar
encaram o que falta na temporada com motivação redobrada e de olho na consolidação do clube, com o objetivo de formar alicerces para atacar a subida em 2025/26.
“Foi uma experiência positiva apesar dos resultados não terem sido os melhores. O mister José Mota veio para o Paços de Ferreira num período em que a equipa não estava bem e apesar do seu esforço, não conseguimos reverter a situação. Sabíamos da história que ele tinha construído no clube no passado e também de outros trabalhos que tinha realizado em clubes portugueses”
, recorda Nuno Lima.
“Toda a gente sabe das capacidades e qualidades que o mister tem e acredito que consiga ajudar o clube nesse sentido”
, salienta o central luso, que passa pela formação de FC Porto e Feirense, além de Paços de Ferreira, sobre as possibilidades de o Leixões cumprir o sonho de voltar à elite nacional.
A nível de treino, José Mota é “exigente e rigoroso nas suas ideias”
, fatores que podem ser cruciais nesta fase, sobretudo após este triunfo moralizador na casa dos bês portistas.