No âmbito do julgamento da Operação Pretoriano, Fernando Madureira, um dos 12 arguidos, teceu duras críticas à conduta de André Villas-Boas durante a turbulenta Assembleia Geral Extraordinária (AGE) do FC Porto em novembro de 2023. “Foi tudo criado por uma máquina de campanha [de Villas-Boas] para ganhar as eleições”
, afirmou Madureira, negando qualquer envolvimento dos Super Dragões nos incidentes. “Foram atos isolados que nada tiveram a ver com os Super Dragões.”
O antigo líder da claque portista lamentou o clima de divisão entre os sócios: “Fiquei irritado, transtornado, angustiado e triste, por ver sócios do FC Porto uns contra os outros.”
Segundo Madureira, Villas-Boas “veio aqui, deu uma entrevista, foi para casa e nós aqui ao barulho”
. Ainda em prisão preventiva desde janeiro de 2024, Madureira garantiu que a defesa de Pinto da Costa, então presidente do clube, era o que o movia, sendo-lhe indiferente
como votariam os sócios. Negou ainda conhecer dois dos arguidos e qualquer associação da claque aos eventos.
“Dizia-lhes: 'é esta merda que querem para presidente? [André Villas-Boas] veio aqui, deu uma entrevista, foi para casa e nós aqui ao barulho'”
, lamentou Madureira, visando claramente a conduta do atual presidente do FC Porto.