“Eu mobilizei os Super Dragões e pessoas conhecidas para irem à AG [de novembro de 2023] para apoiarem Pinto da Costa. Saiu de mim”
, referiu Fernando Madureira, um dos 12 arguidos do processo da Operação Pretoriano que começou a ser julgado esta segunda-feira. Madureira, que se encontra em prisão preventiva, afirmou ainda “nunca ter visto qualquer das agressões”
que teriam ocorrido na assembleia-geral, tendo agido apenas para apagar fogos
no evento e em torno do mesmo. O antigo líder da claque negou ter ordenado que adeptos mudassem de bancada. Questionado sobre se “o que se passou na assembleia não teve na a ver com os Super Dragões”
, Madureira foi taxativo: Completamente verdade
.
Madureira considerou completamente falso
que tenha insultado adeptos afetos ao então putativo candidato André Villas-Boas, bem como estado envolvido na organização da reunião magna, a sua segurança, admissão e credenciação. O arguido reiterou que ninguém de um grupo da claque, na rede social Facebook, viria a “provocar desacatos ou bater em alguém”
. O antigo líder dos Super Dragões atribuiu os desacatos e problemas subsequentes a uma campanha
orquestrada pelo movimento associado ao atual presidente do FC Porto, André Villas-Boas, que viria a vencer as eleições. Madureira afirmou que a defesa de Pinto da Costa, que entretanto morreu, era o que o movia, sendo-lhe indiferente
de que forma votariam os sócios na alteração estatutária proposta.