O empate a um golo do Arouca Futebol SAD no Estádio do Dragão não durou muito. Já no início da segunda parte, a equipa visitante ficou reduzida a 10 jogadores após a expulsão de Nacho Rodríguez, cenário que dificultou o desfecho do encontro.
"O FC Porto entrou forte, nós sabíamos que era um jogo importante para eles, como era para nós. No começo do jogo eles empurraram-nos para trás, tiveram muitas oportunidades. Depois dos 30 minutos conseguimos equilibrar um pouco, tivemos até uma oportunidade quando ainda estava 0-0, mas na primeira bola do segundo tempo perdemos um jogador e acabou por ficar muito mais complicado", lamentou o médio do Arouca, Lucas Piazón.
Estratégia do Arouca frustrada pela expulsão
A estratégia do Arouca passava por tentar "frustrá-los nos primeiros minutos", segundo o brasileiro. "Mas eles acabaram por criar muitas oportunidades, acabaram por crescer ali no jogo, marcando o primeiro. E como eu disse, a expulsão, jogar quase o segundo tempo inteiro com menos um aqui dentro fica muito difícil. Ainda tivemos uma oportunidade no 2-0, mas não conseguimos fazer."
Apesar de tudo, Piazón revelou que o treinador pediu para a equipa acreditar, pois "com o resultado de 1-0 ainda estávamos no jogo". "Acreditámos que iríamos voltar bem, que poderíamos criar a oportunidade de entrar no jogo novamente, mas a expulsão complica", frisou.
Força máxima do FC Porto surpreende Arouca
Sobre a titularidade de jogadores-chave do FC Porto como Rodrigo Mora e Pepê, o médio do Arouca admitiu que "sinceramente não esperávamos que eles fossem começar o jogo. Bom, começaram com a força máxima e ficou difícil."
Já quanto à jornada, Piazón considerou que "se nós não podemos pontuar e quem está ali perto acaba não pontuando, não acaba sendo bom porque não pontuamos, mas continuamos ali na luta."